Estudo aponta benefícios ambientais do consumo da “carne de laboratório”

26 de abril de 2022
carne sintética
Getty

Uma dieta baseada em novos tipos de proteína, especialmente aquelas produzidas em laboratório e até mesmo a de insetos, pode ajudar a diminuir a pegada de carbono dos sistemas alimentares globais, bem como oferecer opções nutricionais mais saudáveis para as pessoas. A conclusão é de um novo estudo conduzido por cientistas na Finlândia e publicado nesta semana na revista Nature Food.

De acordo com a análise, o impacto ambiental da alimentação, estimado a partir da dieta típica dos consumidores europeus, pode cair mais de 80% caso eles adotem opções como a “carne vegetariana”, sintetizada a partir de verduras e legumes, além de insetos comestíveis moídos, no lugar da carne bovina tradicional, laticínios e outros produtos de origem animal.

“Com reduções significativas no consumo de alimentos de origem animal e substituição por alimentos novos ou alternativos de proteína de base vegetal, você pode ter reduções significativas nos impactos ambientais em termos de aquecimento global, uso da terra e uso da água”, comentou Rachel Maca, da Universidade de Helsinque, coautora do estudo. A pesquisa também destacou que uma alimentação vegana também pode contribuir para reduzir o impacto ambiental da alimentação: uma dieta baseada apenas em itens de origem vegetal pode reduzir em até 75% essa pegada em relação à dieta tradicional. 

A BBC repercutiu o estudo.

 

ClimaInfo, 26 de abril de 2022.

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