Esta apostila “Água no Nordeste: desafios e oportunidades” é baseada na aula do biólogo Samuel Barrêto, da The Nature Conservancy, e destaca a importância da adoção de tecnologias e do desenvolvimento de medidas de adaptação baseadas em ecossistemas. As cisternas são uma das alternativas de solução.
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Destaques:
- Deve-se adotar tecnologias e o desenvolver medidas de adaptação baseadas em ecossistemas.
- A gestão da bacia hidrográfica e das áreas de açudes – por meio da governança – ajudará na recuperação desses ambientes.
- É urgente aprimorar as políticas públicas e os instrumentos de gestão dos recursos hídricos.
A gestão da bacia hidrográfica e das áreas de açudes – por meio da governança – é capaz de ajudar na recuperação de ecossistemas e pode contribuir nos processos de despoluição de rios. Contribui, ainda, para a realização de um trabalho de saneamento rural, permitindo a qualidade de vida das pessoas, e na adoção de medidas de adaptação, consideradas fundamentais pelo autor. Para o sucesso e a implementação efetiva da gestão de recursos hídricos, o envolvimento tanto da sociedade civil quanto dos governos possui alta relevância.
Os extremos climáticos serão cada vez mais comuns, e é urgente aprimorar as políticas públicas e os instrumentos de gestão, dando eficiência à alocação de recursos disponíveis para que sejam investidos naquilo que, de fato, é necessário para evitar as recorrentes crises hídricas que poderão vir.
Diversas tecnologias sociais que existem no Nordeste, como a instalação de cisternas, precisam ser cada vez mais disseminadas, ganhando escala para atender especialmente a população mais vulnerável.
Sobre o autor:
Samuel Barrêto é gerente nacional de Água da organização The Nature Conservancy (TNC). Inicialmente, coordenou o Movimento Água para São Paulo (MApSP), da TNC. Tem mestrado em Sustentabilidade pela Fundação Instituto de Administração (FIA), vinculada à Faculdade de Economia e Administração (FEA) da Universidade de São Paulo (USP). É biólogo pela Unesp de Botucatu, com especialização em Limnologia (estudo de água doce). Integra a Aliança Latinoamericana de Fundos de Água e a seção Brasil do Fórum Mundial de Água. Também é membro do Comitê Gestor do Observatório de Governança das Águas (OGA), compõe o GT de Água e o Conselho Consultivo do Movimento + Água da Rede Brasil do Pacto Global da ONU e é colunista da plataforma Um Só Planeta.
