Clima extremo: tempestades trazem preocupação a Porto Rico, Alasca e Japão

tufão Nanmadol
Agência Japonesa de Meteorologia / AFP

Três tempestades trouxeram preocupação para autoridades e moradores em três pontos diferentes do globo neste final de semana.

No Japão, a agência meteorológica do país alertou para a força do tufão Nanmadol, que se dirigia à ilha de Kyushu, ao sul, com ventos de até 270 km/h. A expectativa era de que a tempestade se aproximasse do litoral de Kagoshima neste domingo, antes de seguir para o norte em direção às ilhas centrais japonesas.

No sábado (17/9), o governo japonês ordenou a evacuação de 34 mil pessoas, a maior parte em Kyushu. “Existe riscos de tempestades sem precedentes, ondas altas e chuvas recordes”, disse Ryuta Kurora, chefe da unidade de previsão da Agência Meteorológica do Japão, citado pela AFP. “É necessário cautela máxima. É um tufão muito perigoso”. Bloomberg, Reuters e Washington Post deram mais informações.

Já no Alasca, resquícios de um ciclone tropical, o tufão Merbok, resultaram em uma forte tempestade que atingiu a porção ocidental do estado norte-americano no sábado, com ventos de até 140 km/h e chuva forte.

Meteorologistas dos EUA alertaram para a que pode ser a tempestade mais intensa em pelo menos 50 anos, com risco de inundação de cidades costeiras. Associated Press, NY Times, Reuters e Washington Post repercutiram a notícia.

Por fim, mais ao sul, Porto Rico declarou situação de emergência neste final de semana por conta da aproximação da tempestade Fiona, que se formou a sudeste no mar caribenho.

Além da ilha porto-riquenha, as Ilhas Virgens Americanas e partes da República Dominicana também foram colocadas sob vigilância de furacão do Centro Nacional de Furacões dos EUA, com o risco de que a tempestade ganhe força e atinja essas áreas entre o domingo e a 2a feira.

A expectativa era de que ela se tornasse um furacão, com ventos superiores a 100 km/h. Porto Rico ainda convive com os reflexos da passagem do furacão Maria em 2017, que causou pelo menos 3 mil mortes.

A tempestade foi destacada pela Associated Press, Bloomberg, Reuters e Washington Post.

 

ClimaInfo, 19 de setembro de 2022.

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