Plano climático de fundo norueguês eleva pressão sobre empresas brasileiras

20 de setembro de 2022
Fundo Soberano Noruega restrições
Greg Baker/AFP

O Fundo Soberano da Noruega, que gere US$ 1,2 trilhão e é o maior do mundo, anunciou ontem (20/9) que exigirá neutralidade de carbono até 2050 das nove mil empresas de todo o mundo nas quais tem participação. Com o novo plano, o Fundo busca se alinhar com uma decisão tomada pelo Parlamento Norueguês, que neste ano estabeleceu a meta de neutralidade de carbono até 2050. O comunicado, feito por Carine Smith Ihenacho, diretora de governança do fundo, foi reportado pela Folha

Com capital em mais de 9.000 empresas em 70 países, o fundo administra recursos correspondentes a 1,3% da capitalização de todas as bolsas de valores do mundo, além de ter investimentos em títulos e projetos de setores como a construção civil e energias renováveis, entre outros. No Brasil, participa do investimento em 174 empresas, somando US$ 4,5 bilhões ou 0,3% de todos seus ativos, conforme informa o Valor. Aqui, a participação acionária abrange, por exemplo, 1% na Petrobras, 2,1% na Suzano, 2,2% na Cosan e 3,6% na Aliansce Sonae Shopping Centers.

A matéria do Valor lembra que o Norges Bank, instituição administradora do Fundo Soberano, excluiu no ano passado 12 empresas do portfólio e colocou três outras sob observação. Uma dessas três é a brasileira Marfrig Global Foods, e por questões ambientais.

 

ClimaInfo, 21 de setembro de 2022.

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