Em pleno inverno, Nova York bate recorde de dias consecutivos sem acúmulo de neve

Nova York inverno sem neve
Kena Betancur, AFP

O inverno começou há mais de um mês, mas somente ontem (1º/2) a cidade de Nova York registrou seu primeiro acúmulo de neve desta estação. Com as temperaturas amenas, a cidade atingiu na última 2ª feira (30/1) seu 2º período mais longo sem neve acumulada – 327 dias consecutivos.

Em geral, as nevascas dão as caras na Big Apple já em meados de dezembro, antes do início formal do inverno no hemisfério norte. No entanto, nos últimos anos, a incidência de neve tem sido mais errática nos invernos. Por exemplo, o recorde histórico de dias consecutivos sem acúmulo de neve foi registrado no inverno de 2020 (332 dias). Como o Washington Post destacou, das dez sequências mais longas sem neve acumulada, seis ocorreram desde o inverno de 1999-2000.

De toda forma, o inverno de 2022-2023 já está na história por ter registrado sua primeira ocorrência de neve acumulada em pleno mês de fevereiro. Anteriormente, o acúmulo mais tardio de neve tinha acontecido em 29 de janeiro de 1973.

A falta de neve em NY foi abordada na imprensa, com destaques na ABC News, AFP, CBS News, Bloomberg e Wall Street Journal.

Em tempo: Londres é a cidade europeia mais fatal durante ondas de calor, de acordo com uma nova pesquisa liderada pelo Instituto de Saúde Global de Barcelona. No último verão, o calor intenso resultou na morte de 664 pessoas na capital britânica, quase 10% do total registrado em 93 cidades europeias. A principal constatação do estudo é o efeito das “ilhas de calor”: segundo os pesquisadores, as cidades eram, em média, 1,5oC mais quentes do que seu entorno, em decorrência da retenção de calor pelos edifícios, estradas e calçadas. Esse calor elevado seria responsável por 4,3% de todas as mortes prematuras. O estudo foi publicado na revista The Lancet, e a Bloomberg deu mais informações.

ClimaInfo, 2 de fevereiro de 2023.

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