O governo italiano aprovou um novo pacote de ajuda de US$ 2,2 bilhões para apoiar empresas e famílias prejudicadas pelas inundações devastadoras na região de Emilia-Romagna, no norte do país. De acordo com a primeira-ministra Giorgia Meloni, ainda não se sabe quanto será necessário para recuperar os estragos.
O gabinete aprovou um decreto que dá incentivos fiscais ou congela os impostos devidos nas áreas mais atingidas pelas enchentes, informa a Bloomberg. O congelamento de impostos será até 31 de agosto. Também será fornecida ajuda para a reconstrução de estradas, escolas e das comunidades locais.
Quase uma semana depois das tempestades mais intensas a atingirem a Itália em 100 anos, cerca de 23.000 pessoas ainda estão desabrigadas. Algumas cidades continuam inundadas, enquanto milhares de hectares de terras particularmente férteis foram destruídos, relata a Reuters.
As inundações e os deslizamentos de terra causados pelas chuvas extremas mataram 14 pessoas. Os danos às plantações são estimados em cerca de US$ 1,6 bilhão, de acordo com uma estimativa preliminar da associação agrícola Confagricoltura. As águas devastaram a produção de frutas da região, segundo o lobby agrícola Coldiretti. Com o transbordamento de mais de 20 rios, milhares de acres de terras férteis ficaram submersas, destaca a Reuters.
Após a tragédia no norte italiano, causada pelas mudanças climáticas, ativistas do grupo Ultima Generazione escureceram a Fontana di Trevi, em Roma, com carvão. O protesto pedia a suspensão imediata dos subsídios públicos aos combustíveis fósseis, segundo o DW.Washington Post, Yahoo e US News também trataram da devastação no norte da Itália e a ajuda financeira do governo do país à região.
ClimaInfo, 24 de maio de 2023.
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