Em Janaúba, no norte de Minas Gerais, a Elera, do grupo canadense Brookfield Asset Management, inaugurou o maior parque solar fotovoltaico do país. O complexo Janaúba tem capacidade instalada de 1,2 GW, capaz de gerar energia elétrica suficiente para abastecer 1 milhão de residências, segundo a empresa. O investimento no projeto foi de R$ 4 bilhões.
O complexo solar conta com 2,2 milhões de módulos fotovoltaicos, divididos em 20 sítios. Segundo o Valor, Janaúba ocupa uma área de pouco mais de 3 mil hectares – o que equivale a quase 20 vezes o tamanho do Parque Ibirapuera, na cidade de São Paulo, ou cerca de 4.300 campos de futebol.
A primeira fase do projeto entrou em operação no ano passado, e o restante foi ligado ao sistema ao longo do primeiro semestre de 2023. De acordo com a epbr, a maior parte da eletricidade gerada em Janaúba será destinada ao mercado livre – no qual consumidores compram energia elétrica diretamente de geradores, podendo, assim, obter preços melhores.
Distante 550 km de Belo Horizonte, capital mineira, a cidade de Janaúba tem fortes índices de irradiação e pouca nebulosidade. Por essas características, é considerada uma das melhores localidades do país para a geração de energia solar, explica o Estado de Minas.
Em tempo 1: As fontes eólica e solar responderam por quase 90% da capacidade de geração de energia acrescida na rede brasileira nos primeiros seis meses do ano, mostram dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). De janeiro a junho, entraram em operação comercial 67 usinas eólicas, somando quase 2,3 GW de potência instalada, equivalentes a 44,53% dos 5,1 GW instalados no período. Já na fonte solar foram 59 usinas, totalizando quase 2,2 GW (42,76%), detalha o Portal Solar. Em terceiro lugar ficaram as termelétricas, com 521,4 MW de potência instalada (10,13% do total).
Em tempo 2: O governador do Pará, Helder Barbalho, anunciou que os órgãos públicos do estado serão 100% alimentados por energia solar até a COP30, que vai ser realizada em Belém, em 2025. O projeto será dividido em fases e terá custo de R$ 60 milhões aos cofres públicos, explica o Poder 360. A primeira etapa acontecerá em Belém e vai gerar R$ 1 milhão de economia por mês, além da redução de 6,2 toneladas de emissão de CO2 por ano, de acordo com O Globo.
ClimaInfo, 7 de julho de 2023.
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