Tempestades no Himalaia indiano matam mais de 50 pessoas, com mais de 20 presos ou desaparecidos, enquanto Japão sofre com segundo tufão em uma semana.
Chuvas torrenciais na Índia, na região do Himalaia, provocaram deslizamentos de terra no fim de semana que mataram mais de 50 pessoas. Mas o número de mortos deve aumentar, já que autoridades relatam que há mais de 20 presos ou desaparecidos.
“Novamente, a tragédia se abateu sobre [o estado de] Himachal Pradesh, com chuvas contínuas nas últimas 48 horas”, disse o ministro-chefe do estado, Sukhvinder Singh Sukhu, em um post no X (ex-Twitter), destaca a Reuters. Imagens de TV mostraram casas destruídas por deslizamentos, ônibus e carros pendurados à beira de precipícios após estradas cederem e centenas de pessoas em locais de resgate, enquanto equipes de emergência lutavam para limpar os escombros.
Pelo menos nove pessoas morreram dentro de um templo destruído por um deslizamento de terra, relata o New York Times. “Tememos que pelo menos 25 pessoas estejam presas sob os escombros”, disse Hira Lal Ghezta, um funcionário do templo.
Após sofrer com Khanun na semana passada, o Japão deve ser atingido pelo tufão Lan nesta 3ª feira (15/8), informa a Bloomberg. A tempestade deve atingir Osaka, a segunda maior região metropolitana japonesa, interrompendo o transporte público num momento em que viajantes domésticos começam a voltar para casa após um feriado anual. A Agência Meteorológica do Japão pediu precauções contra fortes chuvas, deslizamentos de terra e ventos fortes.
No domingo (13/8) Lan estava a leste do Japão, seguindo gradualmente para noroeste, com rajadas de vento máximas entre 90-160 km/h, segundo o Guardian. Embora a tempestade deva enfraquecer um pouco à medida que se aproxima do território japonês, é provável que produza grandes chuvas, com inundações e interrupções do transporte.
Em tempo: As chuvas do tufão Khanun também provocaram mortes e destruição na China e na Rússia. Um deslizamento de terra após tempestades nos arredores da cidade de Xi’an, no oeste chinês, matou pelo menos 21 pessoas, e equipes de resgate ainda procuravam seis pessoas desaparecidas, relata a AP. Já no extremo oriente russo, inundações forçaram a retirada de mais de 2.500 pessoas até 2ª feira (14/8), com 28 assentamentos fechados. Grandes trechos de estradas e 4.620 casas foram inundadas em 15 municípios, informam Reuters e AP.
ClimaInfo, 15 de agosto de 2023.
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