
Furacão atingiu costa central do estado com chuvas severas e ventos fortes, matou pelo menos 1 pessoa e deixou 2,5 milhões de imóveis sem eletricidade.
Após deixar um rastro de destruição no Caribe e no México na semana passada, Beryl chegou aos Estados Unidos, atingindo a costa central do Texas nas primeiras horas de 2ª feira (8/7). Avaliado como tempestade tropical depois de perder força no território mexicano, Beryl voltou a ser classificado como furacão no caminho da costa estadunidense, informa o Metrópoles.
Mais de 2,5 milhões de imóveis no Texas ficaram sem eletricidade e pelo menos uma pessoa morreu com a chegada de Beryl, detalha a Bloomberg. A maioria das quedas de energia foi registrada em Houston e áreas ao sudeste, próximas ao local onde a tempestade atingiu a terra. A cidade enfrentava ameaças de tornados, rajadas de vento de até 129 km/h, até 200 milímetros de chuva e inundações que deixaram algumas das principais rodovias submersas.
Companhias aéreas dos EUA cancelaram 1.479 voos e outros 2.254 foram atrasados até 12h33, horário do leste dos EUA, de acordo com o site de rastreamento de voos FlightAware, por causa do furacão, segundo a Reuters. Ainda de acordo com a Reuters, os maiores portos do Texas também interromperam suas operações e o tráfego de embarcações. Beryl se transformou no furacão de categoria 5 mais precocemente já registrado no Atlântico desde o começo dos registros pela Administração Atmosférica e Oceânica Nacional dos Estados Unidos (NOAA). Segundo o Centro Nacional de Furacões dos EUA, apenas em 2005 um furacão de categoria 5, o Emily, foi registrado no Atlântico em julho. Contudo, naquele ano, Emily atingiu esse nível de destruição no dia 17, enquanto Beryl atingiu tal patamar em 2 de julho. CNN, AP, NBC, Washington Post, Fox Weather, USA Today, g1, Poder 360, CNN e InfoMoney também repercutiram a chegada de Beryl aos EUA.
ClimaInfo, 9 de julho de 2024.
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