Clima extremo: nova onda de calor no Brasil pode trazer recordes de temperatura em agosto

nova onda de calor no Brasil pode trazer recordes de temperatura em agosto
Reprodução/X

Uma nova massa de ar seco sobre o país deve intensificar o calor, elevando os termômetros em áreas do Centro-Sul até o fim desta semana.

O frio intenso sentido nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deu lugar a uma onda de calor que começou no fim de semana e deve se estender até 5ª e 6ª feiras (22 e 23/8). Além dos termômetros nas alturas, o Centro-Sul do país deve sofrer com a baixa umidade do ar e ausência de chuvas. O que não é nada bom para o combate aos incêndios que vêm destruindo o Pantanal.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a temperatura poderá subir até 5oC no período de 2 a 3 dias em várias áreas do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, informa o Valor. O INMET também destacou a preocupação com a umidade relativa do ar, que deve ficar entre 20% e 30%, afetando Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e outros estados, relata a Jovem Pan.

Em Cuiabá, no Mato Grosso, a temperatura atingiu 40oC na 6ª feira (17/8). Na véspera, os termômetros haviam indicado 41oC na cidade, que deverá ter uma longa sequência de dias com máximas iguais ou superiores a 40oC, destaca o MetSul. No vizinho Mato Grosso do Sul várias cidades registraram marcas próximas a 40oC na sexta: 39,8oC em Corumbá; 39,3oC em Nhumirim; 38,7oC em Água Clara; 38,6oC em Porto Murtinho; e 38,4oC em Miranda e Aquidauana.

Na cidade de São Paulo, o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da prefeitura explicou que, além de temperaturas bem acima da média para esse período do ano, deve ocorrer uma grande amplitude térmica, com variações consideráveis ao longo do dia, destaca a Tupi FM. A estimativa é que a cidade registre máxima de 32°C hoje, e mínimas entre 15°C e 16°C.

A Tupi FM chama atenção para os perigos à saúde das temperaturas elevadas. Como a previsão é que os termômetros permaneçam nas alturas por um período prolongado, aumenta o risco de doenças relacionadas ao calor. Além disso, a baixa umidade do ar é especialmente perigosa para idosos e crianças.

Em certas regiões do país, como o Centro-Oeste, a umidade relativa pode chegar a níveis similares aos do Deserto do Saara, abaixo de 10%. Isso exige cuidados redobrados e atenção às recomendações dos órgãos de saúde.

CNN, Folha, Rádio Itatiaia, Veja, g1 e Meteored também repercutiram a nova onda de calor que atinge o país.

 

 

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ClimaInfo, 19 de agosto de 2024.

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