Santo Antonio del Sur, uma pequena cidade no extremo leste de Cuba, estava se recuperando ontem das inundações que mataram pelo menos 6 pessoas na área após a passagem do furacão Oscar pela costa leste da ilha. A tormenta atingiu a costa cubana no domingo, perdeu força e se tornou uma tempestade tropical, mas ainda assim com ventos e chuvas fortes.
A capital de Cuba, Havana, estava parcialmente iluminada na noite de 2ª feira (21/10), após um apagão em larga escala atingir o país pouco antes da chegada de Oscar, no fim da semana passada, informa a AP. A falta de energia gerou protestos e avisos do governo sobre possíveis punições a qualquer distúrbio.
Oscar se afastou do país deixando graves danos materiais, relata o Diário do Nordeste. O fenômeno, que atingiu Cuba na cidade de Baracoa como um furacão de categoria 1, causou perda total ou parcial de residências. Os ventos fortes arrancaram telhados e paredes de casas e derrubaram postes e árvores.
Após a passagem de Oscar, o serviço de eletricidade foi restabelecido para apenas 36% dos 10 milhões de cubanos. A energia permanece relativamente barata, mas está cada vez mais indisponível. O governo cubano afirmou que produz 700 megawatts, enquanto a demanda de pico pode atingir 3 GW.
Oscar é a 15ª tempestade nomeada a se formar no Atlântico em 2024. Em maio, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) previu entre 17 e 25 tempestades nomeadas este ano, acima da média. A temporada segue um ano de 2023 extremamente ativo, com 20 tempestades nomeadas, incluindo uma tempestade precoce que recebeu o nome oficial de “Unnamed”, explica o New York Times.
BBC, Weather Channel, AP, DW, New York Times e Al Jazeera, entre outros veículos, repercutiram a passagem de Oscar por Cuba.
