
Na década de 1990, a pesca predatória quase extinguiu o pirarucu (Arapaima gigas), um dos maiores peixes de água doce do mundo. Para proteger a espécie e garantir a subsistência de comunidades amazônicas, o manejo sustentável foi implementado, unindo tradição e ciência para recuperar estoques e conservar os ecossistemas.
“O manejo do pirarucu baseia-se em sua necessidade de respirar na superfície a cada 20 minutos. Esse comportamento permite que pescadores contem os peixes manualmente, uma prática que orienta cotas de captura anuais e assegura a conservação da espécie. Além disso, o manejo garante renda e segurança alimentar para as comunidades”, diz Raimundo Falcão, do Instituto Desenvolver.
O LIRA – Legado Integrado da Região Amazônica, uma iniciativa do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), conecta e financia projetos de conservação e desenvolvimento sustentável na Amazônia, promovendo práticas inovadoras em Unidades de Conservação e Terras Indígenas.