
O preço ainda é a maior barreira para a expansão dos veículos elétricos no Brasil, mas planos de fabricação de híbridos plug-in e carros 100% elétricos em território brasileiro podem contribuir para reduzir esses valores. Mas há ainda a preocupação com a infraestrutura de carregamento – que, aos poucos, também tem sua oferta ampliada.
Segundo um levantamento da Tupi Mobilidade e da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), um quarto dos municípios brasileiros possui pelo menos um ponto de recarga. Em fevereiro, eram 1.363 cidades, um crescimento de 8% em relação a novembro de 2024, informam Portal Solar, Inside EVs, Olhar Digital e Canal VE.
O Brasil atingiu 14.827 eletropostos públicos e semipúblicos no mês passado, um avanço de 22% também na comparação com novembro do ano passado. A expansão acompanha o aumento da participação dos VEs (e também híbridos plug-in) no mercado e sua disseminação pelo interior do país.
Desde a última divulgação do número de estações de recarga houve um crescimento considerável nas regiões Norte (24%), Centro-Oeste (13%) e Nordeste (11%). Para a ABVE, os índices representam a expansão da eletromobilidade para todas as regiões brasileiras.
Das estações de recarga existentes, 84% (12.397) oferecem recarga em corrente alternada (AC) e são mais lentos, podendo levar até cinco horas. Já 16% (2.430) são carregadores em corrente contínua (DC), quando a carga completa leva apenas 20 minutos. No entanto, o crescimento dos DC superou o dos carregadores lentos, reforçando o investimento em uma melhor infraestrutura de recarga.
Segundo a ABVE, a frota atual de veículos elétricos plug-in no Brasil soma 208.344 unidades. Desse total, 45% (93.082) são 100% elétricos e dependem totalmente dos carregadores, enquanto 55% (115.262 veículos) são híbridos plug-in, que também operam com motor a combustão.