Entenda a Justiça Climática

Nesta apostila sobre Justiça Climática, referente às mudanças climáticas e escrita pela jornalista Andréia Coutinho Louback, trazemos de forma introdutória explicações para este termo, bem como para os de Racismo Ambiental e Gênero e Clima, e abordamos reflexões sobre como eles afetam a sociedade e sobre a importância de os considerarmos na cobertura da emergência climática.

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    Destaques da aula

  • Justiça Climática surge como desdobramento de movimentos por Justiça Ambiental.
  • A Justiça Climática vincula direitos humanos e desenvolvimento para alcançar uma abordagem centrada no humano, na salvaguarda dos direitos das pessoas mais vulneráveis e na partilha dos encargos da mudança do clima e de seus impactos de forma equitativa e justa.
  • O Racismo Ambiental é um conceito que explicita como os grupos étnico-raciais e as comunidades são afetados de maneira desproporcional por problemas ambientais.
  • Embora eventos climáticos extremos impactem a todos, há um recorte persistente e estrutural de quem paga a pior parte dessa conta – um grupo composto, majoritariamente, por populações negras, quilombolas, pesqueiras, periféricas, indígenas, ribeirinhas e por crianças e jovens. Esses mesmos grupos são sub-representados em espaços de tomada de decisão e de estruturação de políticas climáticas.
  • A pauta climática é permeada por interseccionalidades que trazem à tona a complexidade do debate. Para que transformações ocorram a longo prazo na agenda do clima, é preciso que a consciência de gênero e raça se torne elo estruturante no poder decisório, com representatividade e participação.

Autor(a)s

Andreia Coutinho Louback é jornalista pela PUC-Rio, mestre em Relações Étnico Raciais pelo CEFET/RJ e especialista em Justiça Climática. Atualmente, é participante (fellow) do programa Humphrey Fellowship (2021-22) de aperfeiçoamento profissional da Fulbright, na Universidade da Califórnia (UC Davis). Já trabalhou como coordenadora de comunicação no Instituto Clima e Sociedade (iCS) e no projeto Justiça Climática e Socioambiental do Instituto Alana. Em seguida, coordenou um estudo inédito de Justiça Climática, gênero e desigualdades, que será lançado pelo Observatório do Clima em breve, e também participou ativamente da tradução brasileira do livro “Justiça Climática: Esperança, Resiliência e a Luta por um Futuro Sustentável”, da autora Mary Robinson. Atualmente, faz uma residência profissional como especialista em Justiça Climática na United Nations Population Fund (UNFPA), em Nova York, como parte do seu fellowship. Entre seus principais temas de atuação e paixão, estão: justiça climática e socioambiental, urbanização inclusiva e desigualdades raciais.
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Racismo Ambiental e a cobertura sobre os conflitos de terra
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Entenda a Justiça Climática

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Nesta sessão, você saberá mais sobre racismo ambiental, justiça climática e as correlações entre gênero e clima. Compreenderá também como esses temas são transversais a tudo o que é relacionado às mudanças climáticas.
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