São responsáveis pela emergência climática os países do norte global que se desenvolveram com base em atividades poluidoras, as empresas que extraem e comercializam combustíveis fósseis e os desmatadores. Eles se tornam culpados na medida em que têm consciência dos impactos de suas atividades e, ainda assim, trabalham para manter tudo como está. É o caso das grandes petroleiras norte-americanas, por exemplo.
Já foi provado que a Exxon não só sabia dos perverso efeitos da queima dos combustíveis fósseis desde 1977, como promoveu a desinformação climática, junto com outras petroleiras. Nas negociações climáticas no âmbito da Nações Unidas, países produtores de petróleo, como Rússia e Arábia Saudita, são notórios obstrutores.
Mesmo países que não dependem unicamente do petróleo em sua economia, como o Brasil, a responsabilidade beira a culpa quando pensamos nos subsídios à produção de petróleo que são concedidos atualmente, quando a consciência sobre as consequências da queima de combustíveis fósseis é cientificamente comprovada e amplamente conhecida.
Bancos e investidores também têm sua parcela de responsabilidade, quando investem na produção de combustíveis fósseis.