A transição energética justa é um termo-chave quando o assunto é o combate às mudanças climáticas.
A transição energética propõe que o setor de energia passe a utilizar fontes renováveis ao invés de combustíveis fósseis. É trocar petróleo, gás fóssil (também chamado erroneamente de “natural”) e carvão por energia hidrelétrica, solar e eólica.
Claro, não é possível fazer essa troca do dia para a noite, por isso falamos em transicionar. Significa que deve-se ter um planos de curto, médio e longo prazos para que até meados do século possamos suprir a demanda com energia renovável e mais sustentável, em busca da estabilização do clima.
O termo “justa” entra para completar o conceito: tudo isso precisa ser feito respeitando as populações mais vulneráveis e impactadas. Sabemos que a crise climática não atinge todos por igual, então as políticas públicas têm que ser feitas e implementadas com a ótica da justiça climática.
Para saber mais, acesse Brasil Potência e Nordeste Potência.
Agora, por que a transição justa é essencial para o combate às mudanças climáticas?
Já demos uma dica ali em cima. Os combustíveis fósseis são os principais responsáveis pelo aquecimento global, logo, é essencial que deixemos de depender tanto dessa fonte. No caso do setor elétrico, essa dependência é mais fácil de se romper, pois já temos alternativas disponíveis no mercado – basta que os governos estimulem essa transição colocando impostos sobre a energia suja e mais cara e incentivos para a energia renovável e mais limpa.