Geração solar centralizada atinge 10 GW de capacidade

geração solar

Somando a potência da geração fotovoltaica distribuída, a fonte solar totaliza atualmente 32,5 GW de capacidade instalada no Brasil, ficando atrás apenas das usinas hidrelétricas.

O Brasil acaba de ultrapassar a marca histórica de 10 GW de potência operacional em grandes usinas solares, segundo informações da ABSOLAR. Essas plantas de maior porte são contratadas em leilões de energia promovidos pelo governo para atendimento do mercado elétrico regulado, atendido pelas distribuidoras de energia.

Com os 22,5 GW de potência da geração distribuída (quando a produção elétrica ocorre no próprio local de consumo), a fonte solar fotovoltaica soma atualmente 32,5 GW de capacidade instalada no país. Segundo o Estadão, isso lhe garante o segundo lugar em termos de potência instalada, atrás das hidrelétricas, mas à frente das eólicas.

Ao longo de 2023, foram acrescentados mais de 7,4 GW em capacidade instalada de energia solar no país, sendo 4,8 GW na geração distribuída e 2,6 GW na geração centralizada, relata o Portal Solar. A estimativa da ABSOLAR é que até o fim do ano mais de 10 GW sejam instalados no Brasil.

Presidente do Conselho de Administração da associação, Ronaldo Koloszuk enfatizou que o crescimento acelerado da energia solar é uma tendência global, e no Brasil é impulsionado pelo fato do país ter um dos melhores recursos solares do planeta, destaca O Liberal. O executivo ressaltou que esse cenário oferece oportunidades consideráveis para produção de hidrogênio verde de forma mais econômica e para o desenvolvimento de tecnologias sinérgicas, como armazenamento de energia e veículos elétricos.

CNN, EnergiaHoje, UOL, Estadão e IstoÉ destacaram a marca da geração solar.

Em tempo 1: A inserção da fonte solar no Minha Casa Minha Vida (MCMV) não significa que as placas de geração fotovoltaica serão instaladas nos imóveis do programa habitacional, segundo o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa. Assim, a geração solar para abastecer essas unidades poderá vir de outros locais. Segundo o InfoMoney, o ministro das Cidades, Jader Filho, discute com o Ministério de Minas e Energia (MME) em um grupo de trabalho a formatação da inclusão da fonte renovável nas novas unidades do MCMV.

Em tempo 2: O apagão que atingiu quase todo o país – à exceção de Roraima, único estado brasileiro não conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) – a partir das 8h30 de 3ª feira (15/8) foi causado por dois eventos simultâneos, um deles em uma linha de transmissão no Ceará. O nome da linha, seu proprietário e o que ocorreu na LT não foram revelados pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. De acordo com Silveira, o ONS e a ANEEL ainda avaliam o outro problema que teria causado o desligamento, resposta que deverá ser dada até 5ª feira. O ministro também não descartou a possibilidade de ter havido alguma falha na geração de energia e aproveitou para criticar a privatização da Eletrobras. Silveira ainda levantou a hipótese de sabotagem e por isso solicitou à Polícia Federal e à ABIN que façam parte das investigações. O fornecimento elétrico foi interrompido por cerca de uma hora nas regiões Sul e Sudeste, mas no Norte e no Nordeste somente voltou à tarde. O Globo, g1, CNN, Correio Braziliense e Poder 360, entre outros veículos, noticiaram as explicações de Silveira para o apagão.

 

ClimaInfo, 16 de agosto de 2023.

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