Chegada de uma frente fria deve estabelecer queda mais significativa de temperatura nos estados do centro-sul do Brasil, com registros de 5°C abaixo da média.
Depois de uma onda de calor duradoura que tomou conta do Centro-Sul do país, o fim de semana trará uma virada de tempo radical. Será a 1ª onda de frio deste ano, com chance de as temperaturas ficarem 5°C abaixo da média.
Moradores de pelo menos dez estados deverão pegar os casacos, destaca o UOL. Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná terão temperaturas abaixo da média e geada. O ar polar também provocará frio em São Paulo, Rio de Janeiro, sul de Minas, Mato Grosso do Sul, sul de Mato Grosso e a tradicional friagem entre Acre e Rondônia.
A Climatempo destaca a continuidade do frio na próxima semana. Ainda haverá condições de tempo mais seco e temperaturas acima de 30 °C em algumas localidades, mas, a partir de agora, a tendência é não haver mais um período de calor mais intenso por vários dias ou até semanas consecutivas.
No RS, as instabilidades ganham força com a passagem de uma frente fria associada a essa forte massa de ar frio. Um ciclone extratropical deve se desenvolver no mar na altura da costa gaúcha e acentuará o contraste térmico entre o vento quente e úmido de norte e o ar frio de sul, intensificando as tempestades e aumentando os volumes de chuva previstos, detalha o Inmet.
Band, Folha, Meteored e Canal Rural noticiaram a onda de frio.
Em tempo: Qual negacionismo é pior: o que agita as redes sociais negando a mudança climática por proveito próprio ou aquele que, tendo pleno conhecimento a seu respeito, a deixa em segundo plano, questiona Shigueo Watanabe Junior, do Instituto ClimaInfo, em artigo no UOL. Embora reconheça o “barulho” do primeiro grupo, Watanabe Junior reforça a responsabilidade do segundo, que “acha que o país tem licença para colocar o que for na frente da urgência do clima” – como a exploração de combustíveis fósseis, principais causas da mudança climática. “Com isso, passam a ser os principais responsáveis pelas inundações no Sul e no Maranhão, pelas secas e inundações na Amazônia e pelas mortes nas encostas da região serrana do Rio de Janeiro e da serra do Mar, no norte paulista. Seus argumentos são tão variados quanto falhos”, ressaltou.
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ClimaInfo, 24 de maio de 2024.
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