O gás natural voltou a ocupar o noticiário por conta de um lobby apoiado pelo ministro Paulo Guedes que quer quebrar o monopólio do gás da Petrobras e liberar as tais forças de mercado. O cronograma da Petrobras prevê o fim do monopólio até 2022, mas Guedes e o lobby do gás, representado pelo ex-presidente do Banco Central Carlos Langoni, acham que é tempo demais e que, com a quebra do monopólio, o preço será mais competitivo e o mercado florescerá. Lobbies de todos os lados querem pegar um pedaço do bolo, mas ninguém fala do aquecimento global que seria alimentado pela queima do gás. No máximo, o gás é propagandeado como a melhor transição para uma economia de baixo carbono, ou como mais limpo do que o carvão e os derivados de petróleo.
ClimaInfo, 30 de abril de 2019.
