Desmatar a floresta é como apagar um HD sem saber o que há dentro

17 de maio de 2019

Se o meio ambiente fosse visto pelo lado da economia, o país jamais estaria entre os que mais desmatam, contaminam rios, grilam terras, matam indígenas e ativistas socioambientais.

Para provar essa tese, Caetano Scannavino, coordenador da ONG Projeto Saúde & Alegria, com atuação na Amazônia, elenca o valor do veneno de alguns conhecidos animais peçonhentos de nossa fauna: 1 grama de veneno do escorpião amarelo chega a custar 371 mil reais; da jararaca, 15 mil reais; da urutu, 55 mil reais.

Ele lembra ainda que do veneno da jararaca surgiram medicamentos que movimentam anualmente cerca de 8 bilhões de dólares, como o captopril, conhecido remédio para hipertensão arterial, desenvolvido e patenteado nos EUA.

Scannavinno ressalta que, só na Amazônia, a ciência vem descobrindo nos últimos anos uma nova espécie a cada dois dias, daí concluindo que desmatar uma floresta primária é como deletar um HD sem saber o que tem lá dentro, inclusive eventuais tratamentos de doenças até então sem cura.

 

 

ClimaInfo, 17 de maio de 2019.

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