Os líderes europeus não conseguiram o consenso necessário para a aprovação do compromisso de descarbonização, zerando as emissões líquidas do bloco até 2050. A Comissão Europeia ficou com a tarefa de avançar no sentido de metas climáticas mais ambiciosas, mas “preservando a competitividade europeia, de ser socialmente justa e balanceada, levando em conta as circunstâncias nacionais dos Estados Membros e respeitando seu direito de decidir sobre sua matriz energética.”
Os países mais carvoeiros, a Polônia, a República Checa e a Estônia, jogaram pesado contra a neutralidade em 2050, e contaram com apoio do governo de extrema-direita da Hungria e com uma atitude neutra da Romênia, que ocupa a presidência rotativa da EU.
A notícia foi comentada no Político, The Guardian, na CNN e na CAN-Europe.
ClimaInfo, 25 de junho de 2019.
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