Novas simulações climáticas indicam cenários desastrosos

17 de setembro de 2019

Antes do final do século, o Ártico perderá todo o gelo durante o verão, as ondas de calor na Europa serão mais longas e mais intensas e, no pior cenário, a temperatura global será entre 6°C a 7°C mais alta do que a do período pré-industrial. Essas previsões fazem parte do trabalho de pesquisadores franceses que aprimoraram os modelos climáticos usados pelo IPCC, basicamente aumentando as resoluções regionais dos cálculos e incorporando avanços da física da atmosfera.

O cenário mais otimista sugere que, para manter o aumento da temperatura em 2°C, será necessária uma economia mundial neutra em emissões até 2060 seguida de um aumento expressivo em captura e armazenamento de carbono. Também parte da premissa de que a população mundial crescerá menos e que haverá uma cooperação global para mitigar emissões e poluição.

Pascale Braconnot, uma das cientistas da equipe, disse que “em 10.000 anos, não vimos nada tão importante quanto o que estamos vendo em um período de 100 anos. A diferença de temperatura global entre a última era glacial e o fim da glaciação foi entre 3°C a 4°C.”

O site do CNRS (Centro Nacional de Pesquisa Científica) tem mais informações. Este vídeo no YouTube apresenta a conferência de imprensa (em francês). E o Business Standard publicou um artigo com os principais pontos do trabalho.

 

ClimaInfo, 18 de setembro de 2019.

Se você gostou dessa nota, clique aqui para receber em seu e-mail o boletim diário completo do ClimaInfo.

x (x)

Continue lendo

Assine nossa newsletter

Fique por dentro dos muitos assuntos relacionados às mudanças climáticas

Em foco

Aprenda mais sobre

Glossário

Este Glossário Climático foi elaborado para “traduzir” os principais jargões, siglas e termos científicos envolvendo a ciência climática e as questões correlacionadas com as mudanças do clima. O PDF está disponível para download aqui,
1 Aulas — 1h Total
Iniciar