A Petrobras exercerá seu direito de preferência sobre o bloco de Búzios, o principal a ser leiloado esta semana. Segundo o site BR Político, a empresa também quer ficar com mais um bloco que, junto com o anterior, responde por 70% da arrecadação bilionária prevista para o megaleilão. Embora as intenções da Petrobras já praticamente garantam o sucesso do leilão, estas contribuíram para o afastamento de concorrentes em potencial. Na semana passada, a BP e a Total avisaram que não participarão do evento. Assim, podem faltar lances para os dois outros blocos.
Murillo Camarotto e Daniel Rittner, do Valor, contam que há outro motivo para um dos campos não atrair propostas: o campo de Sépia é grudado em outra área que tem como operadores a Petrobras (80%) e a Petrogal (20%). Nestes casos, contam os autores que “o processo (…) é bastante complexo e consiste, grosso modo, na divisão do petróleo e do gás entre operadores de campos vizinhos. Como os hidrocarbonetos são extraídos do subsolo, é complicado saber de qual jazida o material é originário. Os acordos para a definição das parcelas costumam consumir vários meses.”
ClimaInfo, 5 de novembro de 2019.
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