Migração climática numa era de endurecimento de fronteiras

28 de novembro de 2019

Não há dúvidas de que a crise climática forçará populações a deixarem seus lares e migrar para outras regiões, países e continentes. Difícil prever quando, onde e como essas migrações se darão. Igualmente difícil é precisar o que significa ser um migrante climático e como melhor tratar a questão. A Nature Climate Change dedicou um número especial só sobre o tema, abordando o desafio político da elevação do nível do mar, a importância das migrações internas “numa era de endurecimento de fronteiras”, os mitos em torno da migração climática e “escolher render-se ao mar”.

Outra pesquisa investigou, na zona rural da Nigéria, se um clima mais hostil aumentava ou reduzia a migração. O que eles descobriram é, até certo ponto, esperado: “Climas mais próximos das condições ideais para o cultivo estão associados a uma maior propensão para migrar, enquanto que nas condições climáticas menos favoráveis, a propensão para migrar diminui.” O trabalho saiu na Climate Change Economics e prevê que em cenários de maior aquecimento global, migrarão entre 3,6 e 6,3 milhões de pessoas.

 

ClimaInfo, 28 de novembro de 2019.

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