Apesar da pequena queda, o fato é que as termelétricas fósseis do mundo todo emitiram 2% a menos do que em 2018, e as a carvão emitiram 3% a menos, principalmente nos EUA e na Europa. Apesar da pequena queda, essas emissões não caiam tanto desde 1990 e só não caíram mais porque o consumo de carvão na China continuou crescendo. Este é o primeiro resultado do relatório da Ember, que saiu ontem. Assim, a intensidade de carbono da eletricidade mundial é 15% menor do que em 2010. O relatório também aponta que a geração eólica e solar continua aumentando e responderam por 8% da eletricidade mundial. Só que a queda da geração fóssil é muito pequena, não dá para dizer que este é o “novo normal”. Mais, que nesta toada, será muito difícil limitar o aquecimento global em 1,5°C. A Ember é um think-tank climático focado na transição energética. O relatório foi comentado nos The Guardian, Le Monde, Reuters, Financial Post e na Al Jazeera.
Em tempo: Uma matéria na Bloomberg Green aponta que, enquanto saem notícias do mundo financeiro dizendo que o carvão morreu, bancos chineses e japoneses continuam de portas abertas para o fóssil.
ClimaInfo, 10 de março de 2020.
Se você gostou dessa nota, clique aqui para receber em seu e-mail o boletim diário completo do ClimaInfo.
