Muito mais metano na atmosfera

13 de abril de 2020

A concentração de metano na atmosfera está aumentando mais rapidamente do que a de CO2. Desde 1985, quando a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA (NOAA) começou a medir as concentrações de metano, esta vem aumentando, em média, 5 ppm por ano, enquanto a de CO2, aumenta menos de 2,5 ppm por ano. Mais, a curva do metano deu uma acentuada a partir de 2005, com a concentração passando a aumentar 8 ppm por ano. Drew Shindell, da universidade de Duke, disse à Scientific American que “[estamos em] 2020 e não só [a concentração de metano] não está diminuindo, ela não está estável. De fato, é uma das maiores taxas de aumento que observamos nos últimos 20 anos.

As três maiores fontes de metano são os vazamentos da exploração e do transporte de petróleo e gás natural, os arrotos do rebanho bovino e a decomposição de biomassa em pântanos e manguezais. Sobre este último, há pouco a se fazer. Quanto ao rebanho, a recomendação é ingerir menos produtos bovinos como carne e leite. Quanto aos vazamentos, o artigo advoga regulações mais estritas.

E que tal pensar em trocar os fósseis por renováveis e, à título de transição, aplicar um imposto pesado sobre esses vazamentos?

O The Independent também deu a notícia.

 

ClimaInfo, 14 de abril de 2020.

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