Onda de calor gera alerta de risco de morte e intensifica queimadas e incêndios

onda de calor

Diversos fatores meteorológicos provavelmente turbinados pela crise climática estão exacerbando as temperaturas no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o forte calor pode trazer “grande perigo”, com risco de morte por hipertermia na maior parte do Centro-Oeste e no estado do Tocantins. Matéria da METSUL lembra que a Organização Mundial da Saúde já vinha alertando para o fato de que a exposição da população ao calor está aumentando com as mudanças climáticas e em escala global os eventos de calor estão crescendo em frequência, duração e magnitude.

Na 2ª feira (5/10), a temperatura chegou a 44,6°C no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a apenas 0,1°C do recorde oficial brasileiro de temperatura máxima. Na capital do MS, Campo Grande, os termômetros bateram o recorde histórico, ultrapassando a marca de 41°C. Junto com o calor, a baixa umidade completa o pano de fundo para a intensificação dos incêndios florestais no Pantanal. Já em São Paulo, as altas temperaturas provocaram a morte de mais de 35 mil galinhas em Bastos, que concentra ⅓ da produção de ovos do estado.

Em tempo: Sem chuvas há mais de 60 dias, a região do Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, está sendo ameaçada pelo avanço de incêndios florestais. Somente no mês passado, o estado registrou 2,7 mil focos de incêndio, impulsionados não apenas pela temperatura alta e pela umidade baixa, mas também pelo vento. O Jornal Nacional destacou a situação.

 

ClimaInfo, 7 de outubro 2020.

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