Transporte marítimo pode ficar livre para emitir carbono sem restrições até 2030, alertam ambientalistas

15 de outubro de 2020

O Climate Home noticiou que uma das propostas que deverá ser discutida pela Organização Marítima Internacional (IMO, em inglês) na semana que vem prevê um pacote de medidas de eficiência energética que, na prática, pode permitir que o setor de transporte marítimo siga emitindo carbono ao menos até 2030.

Apresentada por representantes de Japão, China, Coreia do Sul, Noruega e vários países europeus, a proposta sugere uma combinação de medidas técnicas e operacionais de curto prazo obrigatórias para as 60 mil embarcações em operação hoje, desde a redução da potência do motor até a introdução de metas de intensidade de carbono. No entanto, o plano indica que essas regras passariam a ser obrigatórias apenas daqui a dez anos.

Em 2018, a IMO definiu uma meta de redução de emissões para o setor de pelo menos 50% até 2050 com relação aos níveis de 2008, com a intensidade de carbono reduzida em 40% até 2030. Segundo especialistas, esse objetivo está aquém das exigências do Acordo de Paris e, caso não seja revisado e fortalecido, pode comprometer o cumprimento dos objetivos nacionais dentro do tratado.

 

ClimaInfo, 16 de outubro 2020.

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