Bancos e empresas são “cúmplices da destruição” de Terras Indígenas

28 de outubro de 2020

Um levantamento inédito revelou as conexões entre algumas das principais instituições financeiras do Brasil e do exterior com empresas associadas a conflitos em Territórios Indígenas e violações de Direitos Humanos.

Elaborado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e pela Amazon Watch, o relatório Cumplicidade na Destruição III – Como corporações globais contribuem para violações de direitos dos povos indígenas da Amazônia Brasileira identificou que 35 instituições de nove países diferentes investiram mais de US$ 63 bilhões entre 2017 e 2020 em empresas cujas atividades têm envolvimento com invasões, desmatamento e violação de Direitos Indígenas na Amazônia brasileira.

Apenas duas das instituições representaram mais de ¼ do financiamento destinado a empresas envolvidas com violações de Direitos Indígenas: o BNDES, com cerca de US$ 8,5 bilhões em ações e títulos; e a BlackRock, com US$ 8,2 bilhões. O documento também identifica outras instituições, como Citigroup, JPMorgan Chase, Bank of America, Vanguard e Dimensional Fund Advisors.

Entre as beneficiárias estão as mineradoras Vale, Anglo American e Belo Sun; as empresas do agronegócio Cargill, JBS e Cosan/Raízen; e as companhias de energia Energisa Mato Grosso, Equatorial Energia Maranhão e Eletronorte.

O Eco, O Globo e UOL destacaram as principais conclusões do relatório.

 

ClimaInfo, 28 de outubro 2020.

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