Tempestade atinge a Flórida com categoria 3, “extremamente perigosa”, mata pelo menos duas pessoas, perde força ao se deslocar para a Geórgia, mas continua ameaçadora.
O furacão Idalia marchou para o nordeste dos Estados Unidos, em direção aos estados da Geórgia e Carolinas do Sul e do Norte, com ventos de 120 km/h e fortes chuvas, horas após atingir o norte da Flórida, na manhã de 4ª feira (30/8), como uma tempestade de categoria 3, informa a Bloomberg – considerada “extremamente perigosa”, com ventos de mais de 200 km/h. Depois, foi rebaixado à categoria 1.
A poderosa tempestade, que o Centro Nacional de Furacões (NHC) chamou de “um evento sem precedentes”, atingiu a costa logo após o amanhecer, com rajadas de 260 km/h, perto de Keaton Beach, na costa do Golfo da Flórida. Idalia empurrou para o interior uma coluna de água de quase 5 metros, submergindo a pequena comunidade costeira de Steinhatchee. Uma maré alta à tarde, intensificada por uma “superlua”, piorou o quadro, detalha o Guardian.
Após a passagem do furacão no norte da Flórida – o pior a atingir essa região em 125 anos –, o número de vítimas no estado começou a aparecer, destaca o New York Times. Equipes de resgate retiraram dezenas de pessoas de casas inundadas, enquanto árvores derrubadas bloqueavam estradas, e centenas de milhares de pessoas estavam sem fornecimento elétrico.
As autoridades relataram pelo menos duas mortes, ambas devido a acidentes de veículos, nos condados de Alachua e Pasco. Quando a tempestade atingiu a área de Big Bend, empurrou a água para níveis quase recordes em Tampa e São Petersburgo, informa o Washington Post.
Apesar de perder força, Idalia ainda podia produzir ventos devastadores em partes da Geórgia e no sul da Carolina do Sul na noite de quarta-feira, segundo os meteorologistas.
Bloomberg, Reuters, CNN, AP, NBC, Wall Street Journal, ABC, BBC, Sky News e g1 noticiaram a chegada de Idalia à Flórida e seu deslocamento nos EUA.
Em tempo: Hong Kong emitiu um alerta de ciclone tropical quando o supertufão Saola se aproximava da costa sul da China, após causar fortes ventos e chuvas torrenciais em Taiwan na 4ª feira (30/8). O tufão deverá varrer a costa da província de Guangdong, no sul da China, antes de se aproximar de Hong Kong na sexta e no sábado, embora as condições possam mudar, ressalta a Reuters. Saola está se movendo mais rápido do que o esperado e seu caminho mudou para o sul, então Taiwan poderia suspender o alerta terrestre. No entanto, o ciclone tropical Haikui, atualmente no Pacífico, a leste das Filipinas, pode interagir com Saola, causando incerteza sobre sua trajetória e movimento, detalha a Bloomberg.
ClimaInfo, 31 de agosto de 2023.
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