Apesar de rebaixado para tempestade tropical, Haikui ainda provoca chuvas que inundam o sul da China, enquanto nuvens se deslocam para o interior do país.
As chuvas residuais do antigo tufão Haikui, agora rebaixado a tempestade tropical, inundaram o sul da China pelo sétimo dia consecutivo. Nuvens de tempestade se deslocavam lentamente de Guangdong, na costa chinesa, para Guangxi, inundando áreas baixas, bloqueando estradas e prendendo moradores.
No condado rural de Bobai, na região de Guangxi, equipes de resgate em barcos têm lutado para retirar as pessoas para um local seguro desde a noite de domingo (10/9), quando a água prendeu moradores, informa a Reuters.
Nas áreas montanhosas, deslizamentos de terra destruíram estradas e pontes ruíram. Numa estação meteorológica em Bobai, os recordes locais foram quebrados quando a precipitação atingiu 511,2 mm – mais de um quarto da precipitação anual da região.
Haikui enfraqueceu de tufão para tempestade tropical desde que atingiu a província de Fujian em 5 de setembro. Mas seu vórtice residual continuou a causar estragos no sul chinês, com a populosa cidade de Shenzhen inundada pelas chuvas mais fortes desde que os registros começaram, em 1952. A vizinha Hong Kong foi atingida pela pior tempestade dos últimos 140 anos.
WION e BBC também noticiaram os efeitos de Haikui na China.
Em tempo 1: Equipes de resgate recuperaram os corpos de mais quatro pessoas no centro da Grécia no domingo (10/9), elevando para 15 o número de mortos na tempestade mais intensa ocorrida no país desde que os registros começaram, em 1930. Outras duas pessoas ainda estavam desaparecidas. A tempestade Daniel atingiu a Grécia durante três dias, no final do verão mais quente já registrado, deixando um novo rastro de ruínas após incêndios florestais mortais que atingiram o país, informam Reuters, Financial Times e AP.
Em tempo 2: A tempestade Daniel também atingiu a Líbia, onde pelo menos 2 mil pessoas morreram e milhares estão desaparecidas após uma grande enchente atingir a cidade de Derna, no leste do país, segundo rebeldes que controlam a região. Ahmed Mismari, porta-voz do Exército Nacional da Líbia (LNA), que controla o leste do país, disse que o desastre ocorreu depois do colapso das barragens acima de Derna, “varrendo bairros inteiros com os seus residentes para o mar”, relata a Reuters. Contudo, segundo informações da Cruz Vermelha líbia, o número de mortos pela tempestade e seus efeitos é de 200 pessoas, informa a BBC. O órgão disse ainda que pelo menos 150 casas foram destruídas.
ClimaInfo, 12 de setembro de 2023.
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