
Com os mananciais que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo operando com 38% da capacidade, o Governo de São Paulo, por meio da Agência Reguladora de Serviços Públicos de São Paulo (ARSESP), autorizou a Sabesp a reduzir a pressão do fornecimento de água durante a madrugada. A medida deve passar a valer a partir de hoje (27/8) e se manterá até a volta do período chuvoso, no início da primavera.
Como lembra a Folha, a trajetória de queda no volume armazenado vem desde 2023 e o volume atual está acima apenas da crise hídrica de 2014/2015 – no qual os reservatórios chegaram a medir 12,7% e 9,6%, respectivamente. A Sabesp informou a’O Globo que não há riscos de se repetir o mesmo cenário, pois a estrutura que interliga os sete mananciais da região foi aprimorada após a crise.
Diante do cenário de estiagem, a redução da pressão da água será colocada em prática durante a madrugada, em um período de oito horas, com intervalos ainda a serem definidos pela companhia. A Sabesp ainda informou que imóveis residenciais que possuem caixa d’água não devem sentir o efeito da ação. Com isso, deve-se economizar cerca de 4 mil litros por segundo para preservar o nível dos reservatórios da região.
Em agosto choveu apenas 8,3% do esperado na Grande São Paulo. Com a estiagem deste inverno sendo mais rigorosa que a média histórica, alguns sistemas já operam com sinal de atenção. É o caso do Cantareira, considerado o maior da região, atualmente com 36% da capacidade. Como o ritmo de perda diária é de 0,3%, calcula-se que o volume útil despenque para 15% no início da temporada de chuvas, em setembro.
g1, Metrópoles e VEJA também deram detalhes do impacto da estiagem na Grande São Paulo.



