
Um novo relatório da Administração Atmosférica e Oceânica dos EUA (NOAA) indicou a possibilidade crescente do fenômeno La Niña ocorrer nos próximos meses. Cientistas estimam 56% de chance de ocorrência, com temperaturas na superfície do mar no Oceano Pacífico Equatorial já apresentando características típicas do fenômeno.
Como a CNN Brasil explicou, o La Niña é caracterizado pelo resfriamento da superfície do Oceano Pacífico Equatorial, responsável pelas alterações dos padrões atmosféricos no planeta. Por isso, as regiões Norte e Nordeste devem sentir o aumento das chuvas, enquanto Sul e Centro-Sul devem ter temperaturas amenas e tempo seco.
“No momento, estamos no que os serviços norte-americanos chamam de Watch, uma espécie de alerta na possibilidade de formação do La Niña”, explica César Soares, meteorologista do Climatempo a’O Globo. Caso seja confirmado, La Niña deve trazer mudanças na distribuição de chuvas e ondas de frio para o Hemisfério Sul.
Conforme destacado pelo Estadão, as temperaturas baixas do inverno brasileiro já demonstravam reflexos do La Niña. Caso de fato ocorra, o fenômeno La Niña deve permanecer até o início do verão no Hemisfério Sul.
Olhar Digital, CNN e Metsul também abordaram essa informação.
Em tempo: Um estudo publicado na Geophysical Research Letters explorou as razões do derretimento mais lento do gelo ártico nas últimas décadas, apesar do aumento das temperaturas na região. Segundo os autores, a resposta está nos ciclos naturais da Terra. Pesquisadores descobriram que a desaceleração é temporária e que pode durar até 10 anos, mas depois o gelo pode derreter mais rapidamente que a média de longo prazo. Folha e Washington Post trazem mais informações.



