Mais de 70% da agricultura europeia é voltada para a produção de ração para seus rebanhos. Mesmo assim, o continente ainda precisa importar carne e matéria-prima para fabricar ração. Para não depender dessas importações, a região precisaria de 15 milhões de hectares adicionais.
Marco Contiero, do Greenpeace, escreveu na Euractiv que a carne e a soja importadas pela Europa vêm direto de áreas desmatadas na Amazônia e no Cerrado brasileiros. E que isso precisa acabar. “É tempo dos governos europeus e a UE ouvirem a mensagem urgente dos jovens que marcham nas ruas e começarem a agir. Temos que mudar radicalmente as políticas agrícolas da Europa: os governos têm que deixar de subsidiar os produtores industriais de carne e laticínios com dinheiro público. Ao invés, deveriam apoiar os agricultores dispostos a criar menos animais, de acordo com princípios ecológicos, e incentivar os agricultores que cultivam alimentos ecológicos à base de plantas – alimentos que são bons para as pessoas e bons para o planeta.”
ClimaInfo, 01 de outubro de 2019.
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