Expostas ligações entre Banco Mundial e desmatamento da Amazônia 

9 de outubro de 2019

O IFC, braço financeiro do Banco Mundial, apoiou a construção de um terminal de soja em Miritituba, Pará, onde é feito o transbordo da soja que vem de caminhão do norte do Mato Grosso para navios e barcaças que a levarão a Belém e, de lá, para o mundo. Na medida em que a lavoura de soja se expande, acaba funcionando como uma da forças que levam ao desmatamento da Amazônia. A história fez parte de uma matéria da Intercept do final de agosto e foi lembrada pelo pessoal do Bretton Woods Project.

Eles destacaram o descompasso entre a operação no Pará e o conteúdo de um tweet do presidente do Grupo Banco Mundial, David Malpass, postado durante a reunião do G7 em agosto: “Fiquei (…) contente de ver que os incêndios na Amazônia são uma prioridade-chave para os participantes do @G7 e eu compartilho de suas preocupações. O @WorldBank Group está pronto para trabalhar com nossos governos parceiros em todos os níveis para ampliar as atividades para proteger as florestas e apoiar o desenvolvimento sustentável.”

Para não deixar dúvidas do comportamento ambíguo, a matéria cita outras operações do Grupo que, ao fim e ao cabo, incentivam o desmatamento da floresta.

 

ClimaInfo, 9 de outubro de 2019.

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