Como seria se a Amazônia, um dia, deixasse de existir?

15 de abril de 2020

Se um dia a floresta sumir, muita coisa seria diferente. Pela mudança no regime de chuvas, a colheita das fazendas em grande parte do Centro-Oeste e do Sudeste seria bem menor. A mesma falta de chuvas impactaria a geração hidrelétrica e o abastecimento de água de parte da população brasileira.

Rodrigo Lara, no UOL-Tilt, fala também do que significa acelerar a perda da biodiversidade, a mais rica do planeta. Em termos do clima, a floresta, hoje, armazena bilhões de toneladas de carbono que acabariam indo para a atmosfera, aumentando ainda mais a velocidade do aquecimento global. Para Rodrigo, destruir é muito mais fácil do que recuperar: “Ao contrário do que a exuberância da floresta pode dar a entender, o solo da Amazônia é arenoso e pobre em nutrientes. O que mantém a floresta em pé é o ciclo de reposição de nutrientes promovido por folhas e outras matérias orgânicas mortas decompostas. Sem esse cenário, é bastante provável que a área, com o tempo, caminhe para um processo de desertificação, com consequências desastrosas para o clima do mundo. Para piorar, esse tipo de solo torna o processo de reflorestamento da área mais complicado – e muito mais demorado do que o desmatamento.”

 

ClimaInfo, 15 de abril de 2020.

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