O Amphan atingiu a metrópole indiana de Kolkata antes de atingir Bangladesh. Até ontem, haviam sido contabilizadas 84 mortes, um número que teria sido muito maior se não fossem os abrigos em ambos países para onde cerca de 3 milhões de pessoas se refugiaram. Não há, até o momento, estimativas dos prejuízos causados pelo ciclone. A notícia saiu no UOL, na BBC e no New York Times, dentre outros veículos.
Em tempo: Ontem falamos do rompimento de barragens no estado norte-americano de Michigan e das águas que atingiram depósitos de resíduos tóxicos da Dow Chemical, inclusive do perigoso agente laranja. As fortes chuvas que caíram e que causaram as inundações não foram, segundo Drew Gronewold, da universidade de Michigan, um evento isolado. “É importante ampliar o contexto. Toda esta região está saturada [de água no solo] neste momento, e estamos vendo um ciclo úmido [na região dos] Grandes Lagos Altos há cinco anos”. Além da contribuição do clima, ajudou a provocar o desastre a falta de medidas de adaptação. A maior das duas barragens que romperam perdeu sua licença de operação em 2018 por não atender a regulação ambiental; havia a preocupação de que ela poderia não resistir a uma grande enchente. A notícia saiu na Scientific American.
ClimaInfo, 22 de maio de 2020.
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