Desde o final de semana, uma forte tempestade no sudeste da França e no noroeste da Itália está causando estragos e prejuízos humanos e materiais. Em 24 horas, a média de precipitação nessas regiões chegou a 620 milímetros – metade do volume anual esperado de chuvas. Batizada de Alex, ela trouxe ventos violentos e chuvas torrenciais, causando inundações repentinas e deslizamentos de terra. Ao menos nove pessoas morreram.
Em Piemonte, as chuvas superaram o recorde histórico de 1958, de acordo com autoridades italianas. Veneza, do outro lado da Itália, também foi obrigada a tomar medidas de precaução para evitar que a água avançasse ainda mais sobre a cidade, com a instalação de um novo sistema de barreiras contra enchentes. Já na França, o primeiro-ministro. Jean Castex, mobilizou o exército para ajudar nas buscas por desaparecidos e na limpeza de áreas afetadas pela chuva.
Em tempo: O governo da Rússia confirmou no último sábado (3/10) que uma área costeira na região de Kamchatka, no Extremo Oriente, está contaminada por uma substância desconhecida e recomendou que os moradores da região não entrem em contato com a água do mar. De acordo com autoridades locais, testes preliminares encontraram níveis elevados de derivados de petróleo e fenol químico. O Greenpeace, que acompanha a situação, fala em um “desastre ecológico” de proporções desconhecidas. Reuters deu mais detalhes.
ClimaInfo, 6 de outubro 2020.
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