Um consórcio de empresas de energia uniu forças para impulsionar o desenvolvimento tecnológico do chamado “hidrogênio verde”, combustível visto por muitos setores econômicos como estratégico para a descarbonização da economia mundial nas próximas décadas. O grupo inclui companhias da Arábia Saudita, China, Dinamarca, Espanha, Itália e Noruega e pretende chegar a uma solução que viabilize a oferta de hidrogênio para geração de energia a um custo inferior a US$ 2 por quilo, de maneira a torná-lo competitivo frente aos combustíveis fósseis.
Pela tecnologia atualmente disponível no mercado, o hidrogênio verde é oferecido a um preço que gira entre US$ 3,50 e US$ 8 por quilo. A proposta do grupo é conseguir baratear significativamente esse combustível em até seis anos. BBC, Financial Times e Reuters abordaram essa notícia.
Em tempo: O Japão colocou o hidrogênio como prioridade em sua política energética para a próxima década. Segundo a Reuters, o governo do país pretende torná-lo uma alternativa energética viável o suficiente para se tornar a principal fonte de energia até 2030, produzindo o equivalente a mais de 30 usinas nucleares. Para tanto, Tóquio deve investir cerca de US$ 19 bilhões.
ClimaInfo, 9 de dezembro 2020.
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