Saem as reduções de emissão e entram as emissões líquidas zero

3 de fevereiro de 2021

O net zero aparece cada vez mais nas declarações climáticas de países, estados, cidades e corporações frequentemente fixando a data em que este ‘zero’ será atingido. Isso não é nada mais que zerar o balanço entre os  gases de efeito estufa emitidos e o dióxido de carbono removido da atmosfera. Tasso Azevedo, no seu blog n’O Globo, conta que os sucessivos recordes de temperatura, incêndios, furacões, perdas financeiras e humanas parecem estar, finalmente, acordando o mundo para a emergência climática. Azevedo diz que “a conta é simples. Segundo o IPCC, o mundo pode emitir 770 GtCO2e (bilhões de toneladas de CO2 equivalente) até o fim do século para ter cerca de 50% de chance de limitar o aquecimento global a 1,5 grau, conforme previsto no Acordo de Paris. Hoje emitimos entre 55-60 Gt por ano e, neste ritmo, bem antes da metade do século teremos consumido o ‘orçamento de emissões’. Por isso, todos os cenários de modelos climáticos compatíveis com 1,5 grau apontam a necessidade de termos emissões líquidas abaixo de zero na segunda metade do século.”

 

ClimaInfo, 4 de fevereiro de 2021.

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