
Até ontem (23/7) 245 pessoas haviam morrido e 602 feridas devido a incidentes relacionados às tempestades que atingem o Paquistão desde 26 de junho. Entre os mortos já confirmados há 118 crianças, segundo o Daily Pakistan. No mais recente incidente por causa das chuvas, três pessoas perderam a vida e duas ficaram feridas em Khyber Pakhtunkhwa, e duas ficaram feridas em Islamabad, capital do país.
Enchentes repentinas provocadas por temporais arrastaram vários veículos que transportavam turistas no norte paquistânes, matando pelo menos três pessoas e deixando outras 15 desaparecidas, informam AP, France24 e DW. Pelo menos 10 veículos foram soterrados por deslizamentos de terra.
Os deslizamentos também deixaram cerca de 250 turistas isolados, relata a Al Jazeera. Autoridades paquistanesas disseram que os turistas resgatados foram transferidos para a cidade de Chilas, onde receberam abrigo em hotéis e pensões. Mas ainda havia cerca de 20 desaparecidos.
A temporada de monções chegou ao Paquistão no final de junho com chuvas mais fortes do que o normal. As monções, que vão até setembro, são vitais no sul da Ásia porque fornecem entre 70% e 80% das chuvas anuais, mas também costumam provocar inundações devastadoras, lembra a Folha.
Os temporais contínuos já destruíram mais de 850 casas e mataram 208 animais de criação no país. As principais causas de mortes de pessoas incluem desabamentos de casas, afogamentos, deslizamentos de terra e inundações repentinas.
A tragédia climática atinge um país que ainda tenta se recuperar das enchentes históricas de 2022. Na época, as chuvas extremas e suas consequências mataram quase 1.700 pessoas e desabrigaram mais de 30 milhões de pessoas em todo o Paquistão.



