
Os investimentos de R$210 milhões em iniciativas de desenvolvimento sustentável e combate ao desmatamento no bioma foram anunciados pelo BNDES e pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) no evento comemorativo dos 17 anos do Fundo Amazônia realizado na 3ª feira (12/08), em Manaus.
O maior aporte, de R$150 milhões, será feito para o programa União com os Municípios pela Redução de Desmatamento e Incêndios Florestais. Segundo o secretário-executivo do MMA, João Paulo Capobianco, o recurso será destinado a 48 municípios dos 70 prioritários na região, contam Pará Terra Boa e Agência Brasil.
O intuito do programa é atuar no combate à devastação florestal em seis estados da Amazônia Legal (Acre, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima), com foco em prevenção, monitoramento, controle e redução do desmatamento e degradação florestal. O programa também promove ações de regularização ambiental e fundiária, informa o BNDES.
Hoje, cerca de 70 municípios são responsáveis por mais de 50% de todo o desmatamento na Amazônia. O ((o)) eco destaca fala de Capobianco: “Se formos capazes de trabalhar com esses municípios, a partir de uma relação construtiva e que eles manifestem interesse em implementar políticas e ações para controlar o desmatamento, estaremos, de imediato, reduzindo 50% do desmatamento na Amazônia”.
O outro projeto contemplado é o Prospera na Floresta, com aporte de R$ 60 milhões. Executado pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS), o projeto apoia o turismo sustentável de base comunitária, empreendedorismo e atividades produtivas sustentáveis por Comunidades Tradicionais do estado do Amazonas.
A ministra Marina Silva falou do sonho de que, cada vez menos, os recursos precisem ser utilizados para o fortalecimento das instituições de comando e controle e possam ser direcionados à bioeconomia, pesquisa e desenvolvimento sustentável na região. Já Tereza Campello, diretora Socioambiental do BNDES, relatou que, até 2018, o fundo desembolsou em média R$ 300 milhões ao ano de investimento na região. Após a paralisação de 2019-2022, a retomada em 2023 trouxe um investimento de R$ 1 bilhão ao ano.
g1, VEJA, Exame e Amazonas Atual também falaram sobre os investimentos do Fundo Amazônia.



