Clima extremo: furacão Imelda avança sobre as Bermudas

Furacões Imelda e Humberto estavam a menos de 800 km um do outro, distância nunca vista desde o início do monitoramento por satélites, em 1966.
2 de outubro de 2025
furacão imelda
Reprodução vídeo CBS News

O furacão Imelda avançou em direção às Bermudas nesta 4ª feira (1/10), um dia depois do país insular ser atingido pelo furacão Humberto. Os meteorologistas previram que fortes ventos e chuva atingiriam a ilha e continuariam até hoje. O governo local fechou escolas, repartições governamentais e o aeroporto internacional, e mobilizou 100 soldados para proteger a infraestrutura, limpar estradas e ajudar em abrigos de emergência antes da tempestade.

Imelda estava a cerca de 435 km a oeste-sudoeste das Bermudas, informa a Associated Press. A tormenta tinha ventos máximos sustentados de 155 km/h e se movia de leste a nordeste a 31 km/h, de acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, em Miami.

No início da semana, Imelda atingiu o norte do Caribe, provocando inundações generalizadas no leste de Cuba, onde duas pessoas morreram, segundo a ABC News. Na província de Guantánamo, mais de 18.000 pessoas foram evacuadas, enquanto em Santiago de Cuba, inundações e deslizamentos de terra cortaram o acesso a 17 comunidades onde vivem mais de 24.000 pessoas.

Enquanto Imelda avançava sobre as Bermudas, Humberto permanecia como uma tempestade de categoria 1, avançando em direção ao mar, de acordo com a NBC News. O furacão passou pela ilha na manhã de 4ª feira, informou o governo das Bermudas.

No dia anterior, os dois furacões estavam a menos de 800 km um do outro – uma distância nunca vista desde o início do monitoramento meteorológico por satélites, em 1966. Historicamente, quando duas tormentas estiveram tão próximas, uma delas era uma tempestade tropical.

CBS News, The Weather Channel e Washington Post também noticiaram a chegada de Imelda às Bermudas.

  • Em tempo: O Centro Europeu de Previsões Meteorológicas de Médio Prazo abriu acesso a dados em tempo real, uma medida que dará suporte a sistemas de alerta precoce para eventos climáticos extremos em todo o mundo, segundo a Reuters. Apoiado por 35 países, a maioria deles europeus, o centro coleta 800 milhões de observações por dia para ajudar a prever o clima e supervisiona um dos maiores arquivos de dados meteorológicos do mundo.

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