
A Política Federal realizou ontem (30/10) as operações Kuri II e Aurum Sordidos contra o garimpo ilegal nos rios São Benedito e Teles Pires, que cortam as Terras Indígenas Kayabi e Munduruku, em Mato Grosso.
As equipes da PF cumpriram 16 mandados de busca e apreensão nas cidades de Alta Floresta, Matupá, Peixoto de Azevedo, Sinop e Tangará da Serra, no norte de Mato Grosso, e Itaituba e Novo Progresso, no Pará. Também foram executadas medidas de sequestro de bens ligados aos investigados.
Segundo o g1, a operação é um desdobramento da Operação Kuri, realizada em abril, quando agentes destruíram 17 balsas utilizadas pelo garimpo ilegal e apreenderam 2.000 litros de combustível. O garimpo causou graves danos ambientais e impactos diretos sobre a Terra Indígena Kayabi.
Com base nos dados colhidos, os investigadores apontaram a existência de uma rede criminosa estruturada, formada por financiadores e comerciantes de ouro envolvidos na atividade ilegal.
Midia News, Folha Max e Amazonas Atual também noticiaram as operações contra o garimpo ilegal.
Em tempo: O que vem depois da desintrução de uma Terra Indígena? A Agência Pública traz o caso da TI Munduruku, no qual o governo federal terminou mais uma etapa de retirada de invasores. No entanto, sem estabelecer mecanismos permanentes de atuação do Estado, um dos riscos possíveis é o de aumento das invasões e da insegurança para os Povos Indígenas. “A manutenção do diálogo é um desafio”, admitiu, sob reserva, uma fonte do governo federal consultada pela Pública.



