O topo do mundo derretendo mais rápido

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Uma pesquisa publicada na Science revelou que as geleiras do Himalaia no topo do mundo estão derretendo duas vezes mais depressa do que se supunha. O trabalho analisou fotografias de satélite tiradas nos últimos 44 anos de 650 geleiras que cobrem uma extensão de 2.000 km. Entre 1975 e 2000, estas estavam perdendo, em média, 25 cm por ano. A perda média neste século dobrou; 50 cm por ano. Liu Junyan, do Greenpeace East Asia, comentou a imperiosa necessidade de se conter o aquecimento global em 1,5oC: “a taxa de aquecimento no Planalto Tibetano é maior do que a das planícies. Nos últimos 50 anos, a taxa de lá passou do dobro da taxa média global e, agora, é a mais alta nos últimos 2.000 anos.”

Quase 1 bilhão de pessoas dependem das águas dessas geleiras.

A notícia foi comentada na Folha, na Climate News Network, no Carbon Brief e no South China Morning Post.

 

ClimaInfo, 24 de junho de 2019.

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