A megatrader Cargill se comprometeu nesta semana a reduzir as emissões de toda a cadeia de suprimentos da carne que comercializa nos EUA. A meta é chegar a uma redução de 30% das emissões até 2030 quando comparadas às emissões de 2017.
O plano anunciado se desdobra em quatro pontos da cadeia. Nas fazendas, a Cargill quer ver o solo fixando mais carbono do que agora. Na engorda, os animais seriam alimentados com aditivos que reduzem a fermentação entérica que produz o metano no seu sistema digestivo. Na ponta do consumo, a empresa pretende reduzir o desperdício da produção. E o último ponto vale para os três anteriores: muita inovação.
Um dos muitos que não gostaram do compromisso foi o Greenpeace. Diana Ruiz, disse que a empresa precisa reduzir drasticamente a quantidade de carne que produz. “O anúncio da Cargill está longe de refletir a escala da mudança a ser feita para se evitar o colapso climático.”
Lembrando que, em meados de junho, a empresa anunciou que não conseguiria eliminar o desmatamento da sua cadeia de suprimentos até o ano que vem, como havia prometido em 2010.
ClimaInfo, 26 de julho de 2019.
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