Com quase 200 mortos por chuvas, Quênia ainda sofre com tempestades

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Citizen TV Kenya/Reprodução YouTube

Quênia e Tanzânia se preparavam para um ciclone após chuvas torrenciais que devastaram o leste africano e matando mais de 350 pessoas nos 2 países.

As fortes chuvas que atingem quase que ininterruptamente o leste da África desde março já mataram pelo menos 188 pessoas no Quênia. As inundações também deslocaram 165.000 pessoas no país, com 90 desaparecidos, enquanto o governo advertia os cidadãos quenianos para permanecerem alertas.

Isso porque a região costeira do país, assim como na vizinha Tanzânia, estava ameaçada pela chegada do ciclone Hidaya. A previsão era de que o fenômeno meteorológico poderia causar fortes chuvas, ondas grandes e ventos fortes que poderiam afetar as atividades marítimas no Oceano Índico, afirmou o escritório do presidente do Quênia, William Ruto, destaca o France24.

A capital, Nairóbi, está entre as áreas que podem sofrer com tempestades nos próximos três dias, afirmou o Departamento Meteorológico do Quênia no X, alertando para ventos fortes e grandes ondas ao longo da costa do país. Segundo a CNN, Nairóbi registrava 147.000 deslocados pelos eventos climáticos extremos.

Enquanto os estragos aumentam, relata a Reuters, o drama humano também cresce. “O que faço agora que meus filhos foram levados pela correnteza?”, disse à BBC Grishon Waiganjo, que perdeu dois filhos por causa das inundações e assim como milhares de quenianos vêm lutando para lidar com a tragédia.

Já na Reserva Nacional de Maasai Mara, dezenas de turistas foram evacuados por via aérea, após mais de uma dúzia de hotéis, pousadas e acampamentos serem inundados pelas fortes chuvas, informam Guardian, New York Times e DW. As instalações de acomodação turística ficaram submersas depois que um rio transbordou na manhã de 4ª feira (1/5).

A reserva, no sudoeste do Quênia, é um destino turístico popular devido à migração anual de gnus no Serengeti, na Tanzânia.

 

 

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ClimaInfo, 3 de maio de 2024.

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