ClimaInfo, 3 de agosto de 2018

ClimaInfo mudanças climáticas

CLIMA SECO DERRUBA SAFRAS DE TRIGO, SOJA E CANA

A estiagem no Centro-Oeste e no Sudeste do país já reduziu as safras de trigo e cana-de-açúcar e deve reduzir a de soja também. A situação não é tão grave quanto a da Inglaterra, onde os produtores pediram um refresco para o governo por conta da onda de calor. Os modelos climáticos que apontavam para o aumento das ondas de calor no hemisfério norte, são os mesmos que apontam para mais estiagens por aqui.

Esperamos que, com estas notícias, os produtores compreendam a importância das florestas e matas para o ciclo hidrológico e comecem a recompor as áreas de proteção permanente e as reservas legais de suas propriedades, como manda o Código Florestal.

https://www.valor.com.br/agro/5705313/clima-derruba-producao-de-trigo-e-pode-afetar-soja-mas-ajuda-cafe

https://www.valor.com.br/agro/5706777/produtores-britanicos-pedem-ajuda-em-meio-maior-onda-de-calor

 

E A SCANIA VAI ABANDONANDO OS FÓSSEIS

De olho no futuro, a Scania prepara sua linha de caminhões e ônibus para não depender mais de combustíveis fósseis. Todos os modelos vendidos no mundo poderão funcionar com diferentes fontes de energia renovável como biodiesel, bioetanol, biometano ou eletricidade, e serão também preparados para, no futuro, funcionarem autonomamente. Esta renovação, que começou motivada pelo

Acordo de Paris, acaba de ser concluída na Europa com o investimento de 2 bilhões de Euros. O Brasil foi escolhido como segundo mercado para a renovação por ter a maior fábrica fora da Europa e esta ser a única, à exceção da matriz, que produz os veículos em todas as suas fases. Além disso, a subsidiária brasileira exporta 70% de sua produção.

Com investimento de R$ 2,6 bilhões até 2020, a montadora fez, ontem, em São Bernardo do Campo, o pré-lançamento da linha, que estará no mercado a partir de fevereiro. O diretor de vendas da empresa disse que os clientes brasileiros já percebem que os combustíveis renováveis começam a apresentar custos operacionais mais vantajoso do que os do diesel fóssil.

Com este anúncio, e com o emprego de 100% de biodiesel em uma frota de ônibus da própria Scania em Buenos Aires, a empresa acaba de derrubar a narrativa propagada pela maioria das montadoras segundo a qual os motores não suportam misturas elevadas de biodiesel ao diesel fóssil.

https://www.valor.com.br/empresas/5706477/scania-deixara-toda-linha-de-caminhoes-livre-de-combustiveis-fosseis

https://www.biofuelsdigest.com/bdigest/2018/06/14/scania-to-introduce-b100-busses-in-buenos-aires/

https://www.clarin.com/rural/scania-linea-132-utilizaran-biodiesel-puro_0_ryo2vZVgm.html

 

O QUE É PRECISO PARA O BRASIL CUMPRIR O ACORDO DE PARIS

Alfredo Sirkis, coordenador executivo do Fórum Brasileiro de Mudança Climáticas, fez um panorama do que o Brasil está fazendo para cumprir o que prometeu junto ao Acordo de Paris, e (bem lembrado) os compromissos assumidos em 2009 na COP de Copenhague. Resumindo o bom artigo, o país percorre os passos de um clássico bolero: dá dois passos na boa direção, ao reduzir o desmatamento e incentivar biocombustíveis via Renovabio, e dá dois passos atrás aumentando o subsídio à exploração de petróleo e gás e promovendo o desmonte de órgãos críticos como o Ibama e o ICMBio. Além disso, em relação a outro setor de importantes emissões, Sirkis diz que “em tese, um setor privilegiado para a implementação de ações descarbonizantes é a agropecuária. Anda mal representada no Congresso Nacional por políticos mais vinculados a seus próprios cabos eleitorais, grileiros, desmatadores e especuladores, que aos interesses estratégicos do agrobusiness (sic) que opera num mercado internacional, com as cadeias produtivas cada vez mais atentas aos padrões ambientais e climáticos”.

https://www.valor.com.br/opiniao/5705603/cumprindo-o-acordo-de-paris

 

CAPACIDADE EÓLICA DOS EUA CHEGA A 90 GW, E SEGUE AUMENTANDO

Apesar de Trump e coleguinhas, as torres eólicas continuam se reproduzindo como coelhos nos EUA. Já são 90 GW de capacidade instalada, e esta não para de crescer. Mesmo assim, a capacidade eólica ainda é equivalente a 1% de todo o sistema elétrico do país. Aqui no Brasil, as eólicas somam 13 GW e correspondem a quase 9% da capacidade do sistema.

http://ieefa.org/as-u-s-wind-capacity-passes-90-gw-milestone-expectations-that-surge-will-persist/

 

TRUMP DÁ 0 PRIMEIRO TIRO NA “GUERRA DOS CARROS” CONTRA A CALIFÓRNIA

A administração Trump divulgou ontem sua proposta de enfraquecimento das regras estabelecidas por Obama para limitar as emissões veiculares. Trump quer reverter a regra que exige das montadoras dobrar a economia de combustível dos carros para a média de 24 km/litro, até 2025, e propõe congelar o aumento da economia de combustível após 2021 em 16 km/litro. Além disso, Trump quer  revogar a permissão dada à Califórnia para que o estado estabeleça padrões de emissão veiculares mais rigorosos do que os do governo federal. Hoje, 13 outros estados seguem as regras da Califórnia. A administração Trump disse que as regras de Obama promovem a fabricação e a venda de carros mais leves, o que poderia levar a 13 mil mortes em acidentes (!).

O governador democrata da Califórnia, Jerry Brown, disse que “sob seu [de Trump] esquema irresponsável, os motoristas pagarão mais, consumirão mais e respirarão um ar mais sujo. A Califórnia vai combater esta estupidez de todas as maneiras possíveis”.

As montadoras haviam pedido a Trump a revisão dos padrões estabelecidos por Obama para o período 2021-2025, mas agora temem que a Casa Branca esteja indo longe demais, prejudicando mais do que ajudando as empresas e, por isso, pediram a funcionários de Trump que negociem um acordo com a Califórnia capaz de manter um conjunto de regras aplicável a todo o país.

http://www.latimes.com/politics/la-na-pol-trump-fuel-economy-20180802-story.html

https://www.nytimes.com/2018/08/02/climate/trump-auto-emissions-california.html

https://www.politico.com/story/2018/08/02/trump-auto-rule-rollback-757823

 

TEMPERATURAS NA PENÍNSULA IBÉRICA PODEM EXCEDER 48oC NESTE FINAL DE SEMANA E QUEBRAR RECORDE EUROPEU

A Europa deve enfrentar o dia mais quente de sua história neste final de semana. A previsão do tempo indica que as temperaturas na Espanha e em Portugal devem atingir algo entre 48 e 50oC, com a chegada de novas massas de ar quente provenientes do norte da África. O recorde atual da Espanha é de 47,3°C e o de Portugal 47,4°C. O atual recorde europeu, 48°C, foi registrado em Atenas, em julho de 1977. Pelo menos 27 das 50 províncias espanholas foram declaradas em estado de “risco extremo”, já que as temperaturas podem começar a subir rapidamente.

http://www.euronews.com/2018/08/01/temperatures-in-spain-and-portugal-could-exceed-48-degrees-breaking-all-time-europe-record

 

2017 TEVE A MAIOR CONCENTRAÇÃO ATMOSFÉRICA DE CO2 DA HISTÓRIA

Ontem, saiu a edição 2017 do relatório “O Estado do Clima” da NOAA e da Sociedade Meteorológica Americana. Os principais fatos trazidos pelo relatório mostram que o mundo não vai bem:

– A concentração de gases de efeito estufa é a maior já registrada. A concentração média de dióxido de carbono é de 405 partes por milhão. Medições em amostras de gelo indicam que a última vez em que a atmosfera teve esta concentração foi há 800 mil anos.

– O nível médio do mar está quase 8 cm mais alto do que em 1993. A velocidade média de elevação é de 3,1 cm por década.

– O calor armazenado na camada superior dos oceanos atingiu um recorde que reflete o acúmulo de energia térmica na camada de até 700 metros. Além dos efeitos sobre as correntes marítimas, há uma redução na capacidade de retirada de calor da atmosfera pelos oceanos.

– A temperatura média combinada na superfície dos continentes e dos oceanos subiu 0,5oC em relação à média de 1981-2010. Apesar de 2017 ter sido um ano sem El Niño, a temperatura média do mar foi a segunda maior já registrada.

– As secas diminuíram no começo do ano, mas voltaram a subir mais para o final e passaram as médias dos últimos anos.

– A extensão máxima de gelo no inverno Ártico atingiu um mínimo histórico. E a extensão mínima no verão foi 25% menor do que a média histórica. O mesmo aconteceu no Polo Sul.

– O número de ciclones e furacões tropicais foi ligeiramente acima da média histórica.

http://www.noaa.gov/news/2017-was-one-of-three-warmest-years-on-record-international-report-confirms

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/geral,concentracao-de-co2-na-atmosfera-em-2017-foi-a-maior-da-historia,70002425170

https://www.ametsoc.org/ams/index.cfm/publications/bulletin-of-the-american-meteorological-society-bams/state-of-the-climate/

http://www.noaa.gov/news/2017-was-one-of-three-warmest-years-on-record-international-report-confirms

https://www.valor.com.br/internacional/5704409/americanos-acham-que-clima-deve-ser-foco-da-nasa-trump-discorda

 

MUNDO ESTÁ PERDENDO A LUTA CONTRA O AQUECIMENTO GLOBAL

O título da nota reproduz a frase estampada na capa da Economist desta semana. Em função da onda de calor que assola o hemisfério norte, a revista diz que “o aumento na demanda de energia significa que o uso de combustíveis fósseis está indo na direção errada”. A Economist associa a volta do crescimento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera com o aumento dos investimentos em petróleo de gás. Até o consumo de carvão aumentou em 2017. A principal força impulsionadora do consumo de fósseis é o crescimento das economias asiáticas, não só da China e da Índia, mas de praticamente todo o sul-sudeste do continente. A situação é agravada pela inércia do sistema em mudar de fonte de energia: cada nova usina, forno ou caldeira tem vida útil medida em décadas nas quais seguirá queimando fósseis. A matéria da Economist surge na mesma semana em a mídia noticiou os investimentos da BP na exploração de areias betuminosas e o acordo da China com a Rússia para a exploração dos fósseis no Ártico. Isso sem falar no Guardian que reportou os bilhões de dólares em subsídios que o governo dos EUA dá aos fósseis todo ano. A matéria da Economist diz que “os políticos têm um papel essencial na defesa de reformas e na garantia que os mais vulneráveis não arquem com peso da mudança. Talvez o aquecimento global ajude a acender a vontade coletiva. É pena que o mundo parece estar fadado a esquentar bastante antes disso”.

Em tempo: ontem dissemos que, para o jornal conservador Financial Times, os ambientalistas ganharam a batalha da narrativa climática. Entretanto, os fatos elencados pela Economist (bastião do liberalismo global) mostram que, talvez, os ambientalistas tenham ganho a batalha da narrativa, mas pouco se tocou até agora na economia fóssil, mesmo com todos os avanços nas fontes renováveis de energia.

https://www.economist.com/leaders/2018/08/02/the-world-is-losing-the-war-against-climate-change

https://www.nytimes.com/2018/07/27/business/energy-environment/bp-bhp-shale-oil-gas.html

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/07/com-degelo-artico-russia-e-china-se-unem-por-gas-petroleo-e-novas-rotas.shtml

https://www.theguardian.com/environment/climate-consensus-97-per-cent/2018/jul/30/america-spends-over-20bn-per-year-on-fossil-fuel-subsidies-abolish-them

 

LUTA CONTRA O AQUECIMENTO QUASE FOI GANHA NO SÉCULO PASSADO

O New York Times publicou uma matéria histórica sobre a oportunidade única que o mundo perdeu na luta contra o aquecimento global no final do século passado. A matéria conta como a pauta climática saltou dos congressos e revistas científicas para chegar ao grande público e ao mundo da grande política. Já nos anos 1980, a ciência tinha pleno conhecimento do porque o clima mudaria e, também, um roteiro bastante claro das consequências que viriam. Naquele momento, o lobby fóssil ainda não tinha começado a negar e a confundir e, na Rio-92, os governos mostraram que tinham entendido o recado e se dispuseram a enfrentar o problema. Mas quase nada foi feito. Os norte-americanos deram para trás e não ratificaram o Protocolo de Quioto e as negociações do clima entraram num labirinto no qual muito esforço foi feito sem muito resultado.

O The Atlantic e o New Republic criticaram a matéria do NYT por esta não ter colocado em evidência o papel que tiveram os republicanos, de Bush-pai a Trump, e os sucessivos congressos por eles controlados, na retirada dos EUA, primeiro da liderança do processo e, ao final, do processo em si. O artigo é imperdível para quem quer entender como chegamos até aqui.

https://www.nytimes.com/interactive/2018/08/01/magazine/climate-change-losing-earth.html

https://www.theatlantic.com/science/archive/2018/08/nyt-mag-nathaniel-rich-climate-change/566525/

https://newrepublic.com/article/150325/whos-blame-global-warming

 

O MAPA DO CAMINHO DA DESINFORMAÇÃO CLIMÁTICA

Para explicar como chegamos ao atual estado de pouca ação climática, a Inside Climate News desenhou em um infográfico o caminho trilhado pela indústria fóssil, desde o reconhecimento de seu papel no aquecimento global até o desembolso de muitos milhões sobre campanhas de desinformação e negacionismo. O infográfico é ilustrado com declarações feitas – e afirmações contidas – em relatórios elaborados desde 1954 até os dias de hoje. Nos primeiros 30 anos, a indústria reconhece que, ativamente, mudava o clima e que isto faria mal aos negócios. Começa, então, o esforço para dizer que a ciência tem dúvidas sobre o que está acontecendo e sobre quais as causas. Esta etapa segue até o final do século, com o tempero da negação pura e simples da mudança do clima. A cada passo, o infográfico dá nome aos bois: o Instituto Americano do Petróleo, os irmãos Koch, o Instituto Heartland e a Heritage, até chegar ao discurso de retirada dos EUA do Acordo de Paris feito por Trump.

Bem, agora está desenhado.

https://insideclimatenews.org/content/climate-denial-long-campaign-misinformation

 

Para ver
#ENTRENOCLIMA 3 – O QUE O BRASIL ESTÁ FAZENDO PARA EVITAR O AQUECIMENTO GLOBAL?

No 3o vídeo da série #Entrenoclima produzido pelo Imaflora,
Pedro do IDESAM revela como o Brasil tem tratado as mudanças climáticas.

https://www.youtube.com/watch?v=kIexfFCAScE

 

Para ver
#ENTRENOCLIMA 4 – O CHURRASCO DE DOMINGO PIORA A SITUAÇÃO DO AQUECIMENTO GLOBAL?

No 4o vídeo da série produzido pelo Imaflora, Beatriz Domeniconi do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS ), explica o que, afinal, o churrascão de domingo tem a ver com o aquecimento global.

https://www.youtube.com/watch?v=ouG8n5gilRk

 

Para ver

SÉRIE DE REPORTAGENS SOBRE CARROS ELÉTRICOS DO JORNAL NACIONAL

O Jornal Nacional da TV Globo fez uma série de matérias sobre o mundo dos carros elétricos.

  1. Em 2030 serão 125 milhões.
    2. Brasil terá linha de montagem de caminhões leves elétricos.
    3. Qual seria o impacto de frota elétrica no abastecimento?
    4. Preço alto e descarte de bateria são barreiras.
    5. EUA, Japão e Europa estimulam compra de carros elétricos.

As matérias podem ser vistas no link abaixo.

https://g1.globo.com/jornal-nacional/playlist/serie-jn-mostra-a-evolucao-do-carro-eletrico.ghtml

 

Para acompanhar na web

WEBINAR RORAIMA RENOVÁVEL

O Estado de Roraima ainda não é parte do Sistema Interligado Nacional e sua capital, Boa Vista, é abastecida por uma linha de transmissão que traz energia gerada pela hidrelétrica de El Guri, na Venezuela, desde 2001. Na última década, quedas recorrentes nesse fornecimento resultaram na adição de aproximadamente 200 MW em motores diesel na capital Boa Vista.

O webinar Roraima Renovável discutirá alternativas renováveis para o fornecimento de eletricidade ao estado. A iniciativa é do Instituto Clima e Sociedade (iCS). A programação está no primeiro link abaixo. As inscrições podem ser feitas no segundo link.

https://mailchi.mp/1de305b69981/webinar-roraima-renovvel-334995?e=3b0f6c13bb

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScG_OI1lF98YaNjQzPkg4GPkq2TKhFlc1kJyCsyLykoXBmvYg/viewform

 

Para ir

FEBRABAN DISCUTE FINANCIAMENTO DA ENERGIA SOLAR

O Brasil conta com um arcabouço jurídico favorável à expansão da energia solar fotovoltaica, porém para que o setor continue se desenvolvendo ainda há desafios a superar. O 55o Café com Sustentabilidade da Febraban discutirá a viabilidade do financiamento para projetos de energia solar fotovoltaica em geração distribuída, apresentando um estudo realizado pela Febraban, GVces, ABSOLAR e BID e um modelo que está em teste piloto em oito instituições financeiras sob coordenação do BID.

14 de agosto, das 8h30 às 11h55, no Auditório da Febraban, Av. Brigadeiro Faria Lima, 1485 – Torre Norte, 12º andar, São Paulo.

Inscrição e mais informações nos sites abaixo:
http://portal.febraban.org.br/evento/90/pt-br/55%C2%BA-caf%C3%A9-com-sustentabilidade

 

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A CONTRIBUIÇÃO DE INSTRUMENTOS DE PRECIFICAÇÃO DE CARBONO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA NDC BRASILEIRA, COM ÊNFASE NO PAPEL DAS FLORESTAS

A proposta do Seminário é promover o alinhamento conceitual e compartilhar experiências sobre as contribuições que instrumentos de precificação de carbono podem oferecer para o cumprimento das metas nacionais de redução de emissões de forma custo-efetiva. O foco do debate será a importância das florestas brasileiras para o cumprimento de objetivos de mitigação, e sua possível inserção em iniciativas que precificam o carbono.
Dia 14/ago, das 9h às 13h.
Av. 9 de Julho, 2029, 4º andar,  FGV – Salão Nobre
Inscrição e mais informações nos sites abaixo:
http://gvces.com.br/a-contribuicao-de-instrumentos-de-precificacao-de-carbono-para-implementacao-da-ndc-brasileira-com-enfase-no-papel-das-florestas/

http://eepurl.com/dASiuT

 

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ESQUEMA DE REDUÇÃO E COMPENSAÇÃO DE EMISSÕES DA AVIAÇÃO INTERNACIONAL

A aviação internacional anunciou recentemente uma série de medidas para mitigar e compensar suas emissões. O sistema de compensações é chamado de CORSIA (Carbon Offseting and Reduction Scheme for International Aviation) e o primeiro período de vigência será de 2021 a 2035, quando as empresas poderão comprar créditos de carbono para compensar suas emissões. O Brasil não aderiu e só prometeu entrar no jogo a partir de 2027.
O Idesam – com apoio da BVRio, Biofílica, Instituto Centro de Vida (ICV), Fundação Amazonas Sustentável (FAS) e Imazon – lança o estudo sobre os desafios e oportunidades da adesão do Brasil ao CORSIA.
Terça, 14/ago, das 14h às 18h.
Sala 9 de Julho/FGV (térreo)
Av. 9 de Julho, 2029, térreo, São Paulo.
Inscrições em:

http://lp.rlkpro.com/l/L00hf7ABF1118/PDl6u

 

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III SEMINÁRIO ANUAL MAPBIOMAS

Evento de lançamento da Coleção 3 (1985 – 2017) do MapBiomas, uma iniciativa de universidades, ONGs e empresas de tecnologia para contribuir com o entendimento das transformações do território brasileiro a partir do mapeamento anual da cobertura e uso do solo no Brasil.

Sexta, 17/ago, das 8h30 às 17h.
Centro de Convenções Israel Pinheiro
St. Hermida Dom Bosco Bloco A – Lago Sul, Brasília – DF, 71676-105

Inscrições em:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScYKGOjt1ttHGJ90hbcHMwAB3hZKRazZJfz5yTCUgqxfwaspg/viewform

 

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