O impacto do ar condicionado no consumo de energia e no clima

7 de fevereiro de 2019

A venda de aparelhos de ar condicionado disparou nos últimos anos, aumentando a demanda de eletricidade, deslocando o pico diário de consumo do final do dia para o meio da tarde e, ainda por cima, aumentando a emissão de uma família especial de gases causadores do efeito estufa. Para analisar a situação, listar os impactos no ambiente e no clima e sugerir soluções técnicas e políticas públicas, o iCS (Instituto Clima e Sociedade) desenvolve o Projeto Kigali, que tem “como objetivo ajudar a mudar o perfil de consumo de energia dos aparelhos de ar condicionado em nosso país, para que ele fique mais próximo das melhores práticas internacionais e, também, para que esses equipamentos passem a empregar fluidos refrigerantes com baixo potencial de aquecimento global.” A referência à capital de Ruanda, Kigali, vem da assinatura de um tratado para reduzir drasticamente a produção da família de gases refrigerantes, os HFCs (hidrofluorcarbonos), feito naquela cidade, em 2016, por representantes de 197 países . Vários destes gases têm um potencial de aquecimento global entre 1.000 a quase 4.000 vezes maior do que o dióxido de carbono. O trabalho do iCS pode ser baixado aqui.

 

Boletim ClimaInfo, 8 de fevereiro de 2019.

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