O que é melhor nos EUA, imposto sobre emissões ou subsídio a fontes renováveis de energia?

23 de abril de 2019

Pesquisadores da Universidade de Chicago examinaram políticas de incentivo às fontes renováveis existentes em 30 estados dos EUA. Eles mostram que os incentivos, em média, elevam o custo da eletricidade e do calor, mas reduzam as emissões. Os pesquisadores sugerem que um imposto ou algum mecanismo de precificação das emissões alcançaria um melhor resultado. Alguns dados levantados:

Pesquisadores da Universidade de Chicago examinaram políticas de incentivo às fontes renováveis existentes em 30 estados dos EUA.- O preço da eletricidade, em relação a estados que não incentivaram as renováveis, subiu 11% em 7 anos e 17% em 12 anos.

– O preço da tonelada equivalente de redução de emissões de carbono ficou entre US$ 130 e US$ 460.

– Os preços praticados em mercados existentes ou as taxas existentes sobre o carbono variam entre US$ 20 e US$ 50 por tonelada equivalente.

– A redução de emissão ao longo de 7 anos foi de entre 270 e 660 milhões de toneladas de CO2 equivalente. Isso é o mesmo que o emitido por 20 milhões de carros ao longo dos 7 anos.

– Os incentivos aumentaram a participação das fontes renováveis de energia em menos de 2% em 7 anos, e em pouco mais de 4% após 12 anos.

O relatório indica que incentivar renováveis nos EUA é pior do que precificar diretamente as emissões.

O pessoal da Axios comentou o trabalho apontando que a amostragem ainda é pequena demais para tirar conclusões definitivas, que os incentivos variam muito de estado para estado e que não faz muito sentido analisar “incentivos médios”. A Axios afirma, também, que os dados sobre os mercados de carbono e os impostos sobre emissões também são estatisticamente pouco representativos para se chegar a grandes definitivas como pretende o trabalho.

 

ClimaInfo, 24 de abril de 2019.

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